O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro quer saber se as férias do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, já estavam programadas ou se foram decididas após o pedido de afastamento do servidor, feito pela Procuradoria à Justiça. O ofício com a solicitação de informações foi feito na sexta-feira (18), enviado com etiqueta de urgência.
À CNN, a PRF disse que respondeu a demanda dentro do prazo estipulado – diferente do levantado pela reportagem junto a fontes do MPF. “A respeito das férias do servidor, a PRF não pode disponibilizar dados de servidores, por conta da proteção legal de sigilo que recai sobre essas informações”, declarou a corporação.
Vasques entrou de férias no dia 16 deste mês de novembro, um dia após vir à tona a notícia de que o MPF havia pedido o afastamento cautelar dele, pelo prazo de 90 dias.
Diretor da PRF vira réu por improbidade
O juiz Jose Arthur Diniz Borges, da 8ª vara federal do Rio, a pedido do Ministério Publico Federal no estado, decidiu tornar réu o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.
Em 15 de novembro, o MPF apresentou ação de improbidade administrativa, com pedido de liminar, contra o diretor-geral da PRF pelo uso indevido do cargo, com desvio de finalidade, bem como de símbolos e imagem da instituição policial com o objetivo de favorecer um dos candidatos nas eleições presidenciais.
Liminarmente, o MPF pede o imediato afastamento do diretor de suas funções por 90 dias e, no mérito, a condenação pela prática dolosa de improbidade administrativa, por violar os princípios da Administração Pública.
(Com informações de Gabriela Coelho)
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Fonte: CNN Brasil