Após a polêmica com a caneta da posse de Lula ter grande repercussão, o Palácio do Planalto reafirmou, nesta quinta-feira (5), que objeto usado pelo presidente é de 1989.
O caso ganhou repercussão depois que Lula contou a história da caneta durante sua cerimônia de posse no Congresso. “Em 2002, eu ganhei, mas esqueci minha caneta e assinei com a do senador Ramez Tebet. Em 2006, assinei com a do Senado”, falou Lula ao inaugurar o terceiro volume do termo de posse presidencial.
Dessa vez, Lula disse que encontrou a caneta e que homenagearia o povo e o Estado do Piauí. Na sequência, apresentou o item da coleção Montblanc Writers, dedicada ao escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald, autor, entre outros, de “O Grande Gatsby”. O modelo dela foi criado pela marca de luxo alemã em 2002.
Nas imagens da posse, é possível ver inclusive a marca registrada da empresa alemã, uma estrela com seis pontas arredondadas.
Ligação para apoiador
O funcionário público Fernando Menezes, de 68 anos, disse com poucas palavras que nesta quarta-feira (4) recebeu uma ligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após a história da caneta dada por ele, em 1989, ao presidente, ganhar repercussão.
“Sim. Ele ligou pra mim pra conversar um pouco. Foi uma conversa entre petistas”, disse Menezes, por telefone, sem estender a conversa.
À CNN, o Palácio do Planalto confirmou que o presidente Lula conversou com Fernando Menezes, que o presenteou com a caneta usada na posse, por meio de uma ligação, nesta quarta (4).
A assessoria da Presidência, porém, não informou mais detalhes sobre a conversa e se limitou em reafirmar que a caneta é sim de 1989. Assim como Menezes: “Foi a caneta que eu dei pro Lula”, explica.
(Publicada por Ingrid Alfaya, com informações de Marcos Guedes e Rudá Moreira)
Compartilhe:
Fonte: CNN Brasil