A Polícia Rodoviária Federal (PRF) liberou parcialmente, nesta segunda-feira (13), quatro faixas no sentido Niterói e duas no sentido Rio de Janeiro da ponte Rio-Niterói. A decisão vale até a terça-feira (14).
Será realizada uma inspeção de uma parte que não está sendo possível no momento. Caso não existam problemas, as outras duas faixas serão desbloqueadas.
O prefeito Rio, Eduardo Paes (PSD), publicou uma vistoria técnica que analisou os pilares 71, 72 e 73, em que não foram detectados avarias na estrutura. “Avaliação nos aparelhos de apoio estão indicando danos de pequena monta”.
Informação Ponte: “equipe técnica vistoriou os pilares 71, 72 e 73 e não detectou nenhuma avaria na estrutura (infra e meso). avaliação nos aparelhos de apoio estão indicando danos de pequena monta. Devem liberar trafego, parcialmente, em pouco tempo.”
— Eduardo Paes (@eduardopaes) November 15, 2022
Um navio colidiu com a ponte no início da noite desta segunda-feira e provocou a interdição completa da via em ambos os sentidos. Por isso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) orientou que os motoristas façam o trajeto entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói pela rodovia Rio-Magé.
O Centro de Operações do Rio afirmou, pelo Twitter, que a ocorrência provocou reflexos nos acessos à ponte, além da Linha Vermelha e da avenida Brasil.
A Marinha do Brasil informou que a embarcação de nome “São Luiz”, por conta de condições climáticas extremas, ” teve sua amarra partida e se deslocou do local em que se encontrava fundeada.”
A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) enviou uma equipe de busca e salvamento para o local para coordenar os rebocadores que estavam retirando o navio. Ela será conduzida para atracação no Porto do Rio de Janeiro.
A embarcação, que aguarda decisão judicial, estava fundeada na Baía de Guanabara desde 2016, mas “sem oferecer riscos à navegação”.
Um inquérito será instaurado para apurar o incidente.
O especialista em gerenciamento de risco Gerardo Portela explica que os pilares da ponte possuem um sistema de segurança para evitar o comprometimento da estrutura em casos de colisão. “A ponte Rio-Niterói, nos seus pilares, é provida de proteções. São outros pilares que ficam ao redor do pilar que realmente sustenta a ponte, justamente para minimizar os efeitos desse tipo de colisão, porém a massa do navio é muito grande e não se sabe se houve um dano que possa ter alcançado o próprio pilar.”
(*Com informações de Elis Franco, Renata Souza e Manoela Carlucci, da CNN)
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Fonte: CNN Brasil