O presidente norte-americano, Joe Biden, deve se reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Hiroshima, Japão, no domingo (21), ressaltando o apoio dos EUA à Ucrânia, enquanto as principais autoridades anunciam uma cúpula unificada do Grupo dos Sete.
“Esperamos que o presidente tenha uma reunião bilateral com o presidente Zelensky”, disse um alto funcionário do governo a repórteres, acrescentando que a reunião será “um pouco depois das 14h” na hora local (2 da manhã em Brasília). Biden, disse o funcionário, “continuará a reiterar o apoio firme e resoluto dos Estados Unidos à Ucrânia daqui para frente”.
O funcionário apontou para uma “poderosa declaração de unidade” dos países do G7 contra a invasão russa da Ucrânia na cúpula desta semana, incluindo sanções e o anúncio de um esforço conjunto para treinar pilotos ucranianos em aeronaves F-16 – esforços que foram liderados pelo conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan.
Questionado sobre a possibilidade de a China desempenhar um papel no fim da guerra da Rússia, o funcionário disse que os EUA esperam que o presidente chinês, Xi Jinping, veja a cúpula desta semana como um sinal de “resolução”.
“Esperamos que o presidente Xi e a (República Popular da China) extraiam do que estão vendo aqui… é preciso, e que a China pode ter um papel significativo em ajudar a acabar com esta guerra”, disse o funcionário.
Biden também deve ter uma reunião trilateral com o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, no início da tarde de domingo, horário local. O funcionário chamou os relacionamentos de “prioridade” para Biden. Os líderes vão discutir segurança, economia e outros temas.
O G7 compreende as democracias industrializadas mais avançadas do mundo: Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Canadá, Japão e Itália. Tóquio também convidou várias outras potências econômicas emergentes e atores regionais para as reuniões.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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Fonte: CNN Brasil