A Caixa Econômica Federal inicia, a partir do dia 20 de março, o pagamento do Bolsa Família. O programa, que substitui o Auxílio Brasil, foi lançado nesta quinta-feira (2) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atende famílias com renda per capita classificada como situação de pobreza ou extrema pobreza.
As famílias elegíveis irão migrar automaticamente do Auxílio Brasil para o Bolsa Família, sem necessidade de realizar novo cadastro.
O programa vai pagar R$ 600 por família, mais R$ 150 por criança de até 6 anos. A partir de junho, passará a ser pago um adicional de R$ 50 por integrante entre 7 e 18 anos incompletos e mulheres gestantes cadastradas na família.
Confira o calendário de pagamentos:
Os cartões e senhas utilizados para o saque do Auxílio Brasil continuarão válidos e poderão ser utilizados para o recebimento do Bolsa Família.
As famílias que recebem seu benefício pelo aplicativo Caixa Tem, em conta Poupança Social Digital, receberão o Bolsa Família na mesma modalidade de pagamento e poderão continuar movimentando seu benefício pelo aplicativo.
Segundo a Caixa, também será lançado o aplicativo Bolsa Família para smartphones, que substituirá o aplicativo do Auxílio Brasil. Assim, o beneficiário também poderá consultar a disponibilidade do seu benefício pelo novo aplicativo.
O retorno do Bolsa Família
O valor mínimo do benefício será de R$ 600. Além disso, será concedido um valor adicional para as famílias com gestantes, crianças e adolescentes: o pagamento extra será de R$ 150 por cada criança da casa com até seis anos e de R$ 50 para os dependentes de sete a 18 anos incompletos. Gestantes também receberão um valor adicional de R$ 50.
Além disso, será concedido um valor adicional para as famílias com gestantes, crianças e adolescentes: o pagamento extra será de R$ 150 por cada criança da casa com até seis anos e de R$ 50 para os dependentes de sete a 18 anos incompletos. Gestantes também receberão um valor adicional de R$ 50.
Também voltarão a ser exigidas as condicionantes que existiam na configuração original do programa: para não perder o benefício, as famílias precisam comprovar a frequência escolar dos jovens e crianças, o acompanhamento pré-natal das gestantes e também manter atualizado o caderno de vacinação com todos os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
A reedição do programa prevê, ainda, regras mais rígidas e um pente fino Cadastro Único, depois que, no ano passado, houve uma explosão no número de beneficiários declarados como família “unipessoal”, de uma pessoa só. A avaliação é que, com a falha na declaração, pessoas de uma mesma família estavam conseguindo receber mais de um benefício.
A renda máxima para ter direito ao benefício, de acordo com o governo, será de R$ 218 por pessoa da família. Em uma casa com cinco pessoas, por exemplo, significa uma renda total de R$ 1.090 para sustentar a todos. O valor é menor do que um salário mínimo, de R$ 1.302 atualmente.
*Sob supervisão de Ligia Tuon / com informações de Fernanda Pinotti, da CNN
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Fonte: CNN Brasil