O rei Charles III será coroado na Abadia de Westminster neste sábado (6), se tornando o 12º monarca do Reino Unido da Grã-Bretanha desde sua formação, em 1707, com a união da Inglaterra, Escócia e País de Gales.
Charles substitui no trono sua mãe, a rainha Elizabeth II, que morreu em 8 de setembro do ano passado.
Uma série de rituais religiosos marcarão a coroação dentro da Abadia de Westminster. O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, conduzirá a cerimônia, que contará com a presença de chefes de Estado e dignitários estrangeiros.
Após o final da cerimônia na Abadia, o já coroado rei Charles III irá para uma capela para trocar o robe dourado por um roxo, e substituir a Coroa St. Edward’s pela Coroa do Estado Imperial. Mas qual o motivo da troca?
A Coroa de St. Edward é um dos principais destaques do evento, por ser utilizada no momento exato em que o rei é coroado.
Fotos – As joias utilizadas na coroação do rei Charles III
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O Orbe do Soberano, feito de ouro, representa o poder do monarca e é dividido em três seções, para cada um dos três continentes conhecidos no período medieval.
Crédito: Divulgação/ Palácio de Buckingham -
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Dois Cetros do Soberano são utilizados na coroação. O que contém uma cruz representa o poder temporal do soberano e está associado à boa governança; o que contém uma pomba, que representa o Espírito Santo, simboliza o papel espiritual do monarca.
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Quatro espadas são utilizadas ao todo durante a cerimônia de coroação. Dentre elas, a Espada da Misericórdia ou Curtana, que tem uma ponta romba, simbolizando a misericórdia do monarca.
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A ampola, feita de ouro fundido em forma de uma águia com as asas abertas, guarda o óleo sagrado usado para ungir o rei e a rainha consorte. Abaixo, a colher da coroação, usada no momento da unção, é o objeto mais antigo usado nas coroações, única peça que sobreviveu do século 12.
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As esporas de ouro, couro e veludo, que simbolizam a cavalaria.
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Acredita-se que as duas pulseiras de ouro esmaltadas e forradas de veludo estão relacionadas a antigos símbolos de cavalaria e liderança militar.
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O Anel do Soberano é composto por uma safira com uma cruz de rubi incrustada em diamantes, um símbolo da dignidade real. O anel da rainha consorte possui um rubi engastado em ouro.
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A Coroa de Santo Eduardo será usada para coroar o rei Charles III.
Crédito: Divulgação/ Palácio de Buckingham -
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O monarca troca a Coroa de Santo Eduardo pela Coroa do Estado no fim da cerimônia de coroação.
Crédito: Divulgação/ Palácio de Buckingham -
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A Coroa da Rainha Mary foi escolhida pela rainha consorte Camilla para a cerimônia de coroação.
Crédito: Divulgação/ Palácio de Buckingham
Ela foi feita para Charles II, em 1661, após a restauração da monarquia no ano anterior. Composta de ouro maciço, é adornada com 444 pedras preciosas – incluindo rubis, ametistas, safiras e outras gemas – e é equipada com uma tampa de veludo roxo e uma faixa de arminho.
Historicamente, a Coroa de St. Edward deve permanecer na Abadia de Westminster, então uma segunda coroa foi criada para o soberano usar fora da abadia.
Essa segunda coroa é a Coroa do Estado Imperial. Possui 2.868 diamantes, incluindo o maciço Cullinan II. Foi feita em 1937 e é quase uma réplica da anterior Coroa Imperial do Estado da Rainha Vitória.
Além da troca das coroas, o rei Charles também irá trocar de figurino.
O monarca e sua esposa Camilla usarão dois conjuntos de vestes no serviço de coroação: mantos de estado vermelhos quando chegarem e mantos roxos de propriedade quando saírem, conservados ou feitos pelos alfaiates da empresa londrina Ede e Ravenscroft, de 334 anos.
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Fonte: CNN Brasil