O oleoduto do sistema São Sebastião/Cubatão (OSBAT), da Petrobras, apresentou cinco pontos críticos depois das fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo. A companhia já montou um plano de contingência para retirar o petróleo do mar passando por Santos.
A estrutura danificada é de 1968 e ajuda a estatal a retirar o petróleo extraído de camadas profundas do mar, no litoral paulista. São duas linhas que carregam petróleo. A primeira delas entre São Sebastião, cidade mais afetada pelas chuvas, e Guaratuba, com 70 km de extensão, e outra entre Guaratuba e a Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, com 50 km de extensão.
Equipes técnicas da Petrobras estão tentando acessar a estrutura por terra e por mar. Caso não seja possível resolver o problema rapidamente, o fluxo de petróleo pode ser reduzido, uma vez que o plano de contenção elaborado se baseia em um duto com volume mais limitado.
O petróleo retirado pela estatal garante o abastecimento das refinarias de Presidente Bernardes, em Cubatão, e Capuava, em Mauá. Nesses locais o petróleo é transformado em combustível para abastecer a região Sudeste do país.
Ao longo dos últimos dias, a Petrobras mobilizou sua estrutura para prestar apoio ao atendimento das pessoas atingidas pelas chuvas e deslizamentos no litoral norte de São Paulo.
Entre outras ações, eles disponibilizaram um heliponto, 15 mil litros de querosene de aviação, apoio no sobrevoo de áreas afetadas, disponibilização de infraestrutura do terminal da companhia para equipes de emergência e doação de cestas básicas, colchões, material de limpeza, fraldas e itens de suprimento para a comunidade.
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Fonte: CNN Brasil