A Stellantis está fechando sua fábrica em Illinois em fevereiro, resultando em demissões por tempo indeterminado de 1.350 funcionários, informou a empresa em comunicado, citando custos crescentes no mercado de veículos elétricos.
“Nossa indústria foi afetada adversamente por uma infinidade de fatores, como a atual pandemia de Covid-19 e a escassez global de microchips, mas o desafio mais impactante é o aumento do custo relacionado à eletrificação do mercado automotivo”, disse Stellantis em comunicado.
A empresa disse que está tomando medidas para “estabilizar a produção” e “melhorar a eficiência” em suas instalações na América do Norte.
A montadora europeia disse que vai “desativar” a fábrica de montagem em Belvidere, Illinois, em 23 de fevereiro e disse que as demissões devem exceder seis meses. A Stellantis, empresa controladora da Chrysler, Dodge e Jeep, disse que fará “todos os esforços” para colocar os funcionários demitidos em cargos vagos e está procurando outras oportunidades para reaproveitar a fábrica de Belvidere.
O United Auto Workers International Union (sindicato dos trabalhadores da indústria automotiva) disse no Facebook que estava “profundamente irritado” com a decisão. O presidente do grupo, Ray Curry, disse que é “inaceitável” que a Stellantis não esteja alocando novos produtos para a fábrica.
A fábrica de Illinois fabrica o Jeep Cherokee e continuará a fabricar o veículo até seu fechamento, mas a empresa não fez comentários sobre o futuro dessa marca ou modelo.
“Este é um veículo importante na linha e continuamos comprometidos a longo prazo com esse segmento de SUVs médios”, disse Jodi Tinson, porta-voz da Stellantis, em comunicado.
Em outubro, a empresa disse que sua joint venture de produção de veículos Jeep na China estava entrando com pedido de concordata.
Em julho passado, a Stellantis assumiu um compromisso de US$ 35,5 bilhões com veículos elétricos até o final de 2025 para expandir seu portfólio. A empresa planejou 70% de suas vendas na Europa e 40% de suas vendas nos Estados Unidos para veículos totalmente elétricos ou híbridos plug-in dentro de quatro anos, disse o CEO Carlos Tavares.
*Peter Valdes-Dapena contribuiu para esta reportagem
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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Fonte: CNN Brasil