A demissão de Jorge Sampaoli, oficializada nesta quinta (28), fará o Flamengo se aproximar dos R$ 50 milhões gastos em multas rescisórias desde 2019, quando iniciou-se o primeiro mandato de Rodolfo Landim. O argentino, contratado em 14 de abril, foi o nono técnico que dirigiu o time neste período.
Jorge Sampaoli teve o presidente Rodolfo Landim como o principal entusiasta de sua chegada ao Flamengo. O treinador assinou vínculo até dezembro de 2024. Após quase seis meses, o time não encontrou uma identidade sob seu comando, seguiu oscilando e, com o vice da Copa do Brasil, o trabalho foi interrompido.
A multa a ser paga para o argentino será próxima dos R$ 9 milhões.
Os R$ 50 milhões em multa
- Antecessor de Jorge Sampaoli, Vítor Pereira foi demitido em abril. A rescisão do seu contrato custou cerca de R$ 15 milhões aos cofres rubro-negros. O técnico português dirigiu o time em 18 partidas.
- Em 2022, a direção apostou no português Paulo Sousa, que ficou no cargo entre janeiro e junho. A multa rescisória paga foi de cerca de R$ 7,7 milhões.
- Em julho de 2021, Rogério Ceni foi demitido do Flamengo, que precisou arcar com um pagamento de R$ 3 milhões pelo rompimento do vínculo.
- Ainda na gestão de Rodolfo Landim, a demissão de Doménec Torrent resultou em gasto de R$ 11,4 milhões. O espanhol foi o sucessor de Jorge Jesus e dirigiu o time entre julho e novembro de 2020.
Somadas, as multas citadas acima e a de Sampaoli alcançam um valor aproximado de R$ 46,1 milhões.
Só Dorival ficou até o fim do contrato
Desde 2019, o Flamengo ainda teve outros três técnicos. Jorge Jesus optou por encerrar o contrato, em julho de 2020, para aceitar a proposto do Benfica, de Portugal.
Renato Gaúcho deixou o clube após a final da Libertadores de 2021, mas não havia multa rescisória estipulada em seu contrato.
Já Dorival Júnior foi o único a ter o contrato encerrado, deixando o Flamengo em dezembro de 2022.
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Fonte: CNN Brasil