O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) acaba de rejeitar em votação a resolução proposta pela Rússia para o colegiado sobre a guerra de Israel. A reunião ocorre em Nova York, Estados Unidos.
Estados Unidos e Reino Unido votaram contra a proposta e, como eles são membros permanentes do Conselho, com poder de veto, o texto não passou. Não havia consenso dos países sobre a sugestão.
O texto russo pedia cessar-fogo imediato na região e abertura de corredores humanitários, além de condenar todos os atos terroristas.
“Esse é um texto humanitário, e nós não entenderemos se nenhum dos membros rejeitarem apenas por motivos políticos”, disse o representante da Rússia.
No apelo pelo cessar-fogo, o representante explicou que isso é imprescindível porque nenhuma ajuda humanitária pode ser enviada à Faixa de Gaza sem que isso ocorra antes.
Para uma resolução ser aprovada no Conselho de Segurança é preciso que haja votos favoráveis de nove dos 15 membros. Além disso, nenhum dos cinco membros permanentes (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França) podem votar negativamente porque possuem poder de veto.
Mais cedo, a reunião havia sido suspensa a pedido dos Emirados Árabes Unidos para consulta diplomática. A suspensão ocorreu assim que a sessão foi aberta e durou cerca de duas horas.
Também nesta segunda-feira (16), o presidente da Rússia, Vladimir Putin afirmou que o país está pronto para ajudar a acabar com guerra de Israel por meios diplomáticos.
Segundo o Kremlin, ele deu a declaração em reunião com líderes da Autoridade Palestina, da Síria, do Irã, do Egito e de Israel, incluindo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Uma outra resolução sobre a guerra foi proposta pelo Brasil na última sexta-feira (13). É possível que ela não seja votada na reunião de hoje, mas em uma outra realizada na terça-feira (17).
O grupo já se reuniu outras vezes para discutir a questão palestina, mas nenhuma resolução foi aprovada até então. Há conflitos políticos entre as nações, que apoiam Israel ou estão mais propensas a defender os civis que estão na Faixa de Gaza.
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Fonte: CNN Brasil