Um submersível da OceanGate está à venda por US$ 795.000 – cerca de R$ 3,8 milhões. Mas o corretor de iates que tenta vender a embarcação há cinco anos não acha mais que vai conseguir.
Steve Reoch disse, em entrevista ao portal Insider, que não quer ter mais “nada a ver com isso”. Ele disse que há pouco mais de cinco anos recebeu uma ligação do CEO da OceanGate, Stockton Rush, pedindo que ele atuasse como intermediário na venda do primeiro submersível da empresa, o Antipodes.
Diferentemente do submersível Titan, que implodiu no mês passado durante uma expedição até o naufrágio do Titanic e matou os cinco passageiros a bordo, incluindo Stockton Rush, o Antipodes é uma embarcação certificada. O primeiro submersível comprado pela empresa foi classificado pelo American Bureau of Shipping, o que significa que houve uma verificação de que ele atendia aos padrões de segurança da indústria.
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O submarino da operadora de turismo OceanGate desapareceu no último domingo (18) depois de uma expedição aos destroços do Titanic, na costa de St John’s, Newfoundland, no Canadá. Destroços da embarcação foram encontrados na quinta-feira (22). As cinco pessoas que estavam a bordo morreram (veja na sequência).
Crédito: OceanGate -
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Entre os mortos estava o milionário Shahzada Dawood, empresário paquistanês e curador do Instituto Seti (foto), organização de pesquisa na Califórnia. Seu filho, Sulaiman Dawood, também estava na embarcação.
Crédito: Engro -
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O bilionário britânico e dono da Action Avision, Hamish Harding, morador dos Emirados Árabes Unidos, também está entre os mortos no acidente.
Crédito: Engro -
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Outro nome que estava na embarcação era o do aventureiro e mergulhador Paul-Henri Nargeolet
Crédito: Engro -
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O quinto passageiro a bordo do submersível com destino aos destroços do Titanic era Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate, empresa que liderou a viagem
Crédito: Reprodução -
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Nesta imagem, todos os falecidos, a partir da esquerda: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido
Crédito: Reprodução/CNN -
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Um submersível, como Titan, é um tipo de embarcação – mas tem algumas diferenças importantes em relação ao submarino mais conhecido. Ao contrário dos submarinos, um submersível precisa de uma embarcação para lançá-lo. O navio de apoio do Titan era o Polar Prince, antigo navio quebra-gelo da Guarda Costeira canadense, de acordo com o co-proprietário do navio, Horizon Maritime.
Crédito: Arte CNN -
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A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio, que fica a cerca de 1448 quilômetros da costa de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA. Mas perdeu contato com uma tripulação do Polar Prince, navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida no domingo (18).
Crédito: Reprodução -
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Segundo o correspondente da CNN Gabe Cohen que visitou o veículo Titan fora da água em 2018, o submersível é uma embarcação minúscula, bastante apertada e pequena, sendo necessário sentar dentro dele sem sapatos. Ele é operado por controle remoto, muito similar a um controle de PlayStation.
Crédito: Reuters -
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O submarino tinha como objetivo levar os três turistas aos destroços do Titanic (foto) para turismo subaquático.
Crédito: Woods Hole Oceanographic Institution/Reuters
Segundo Steve Reoch, o submersível Antipodes foi construído pela Perry Submersibles em 1973 e passou por “várias pessoas e vários proprietários” antes de Rush comprá-lo para ser usado nas expedições da OceanGate.
O Antipodes pode atingir até 300 metros de profundidade no oceano e tem capacidade para 5 pessoas.
Reoch disse ao Insider que todos os vários mergulhos que Rush fez no Antipodes foram “bem-sucedidos”. Ele conta que uma dessas viagens foi uma expedição para observar tubarões, e o rapper Macklemore era um dos passageiros. “Todos voltaram bem.”
Desde que foi contatado por Rush para auxiliar na venda do submersível, a OceanGate continuou a usar o Antipodes em expedições. “Para que não ficasse apenas parado em um galpão em algum lugar”, explicou Reoch.
Depois de cinco anos e alguns potenciais compradores – que “não eram legítimos”, segundo Reoch –, o corretor disse que agora tem certeza que não venderá o submersível.
Ao Insider, Reoch disse que a venda do Antipodes estará envolvida em controvérsias judiciais por anos depois que a OceanGate, atual proprietária da embarcação, interrompeu todas as suas operações comerciais após o acidente que causou a morte de cinco pessoas, inclusive o CEO da empresa.
Ele deve retirar o submersível de sua lista nas próximas semanas, pois não quer se envolver em uma venda com litígios.
“Estamos no processo de nos desassociar da embarcação porque ela não será vendida”, disse Reoch ao Insider. “Ninguém vai conseguir vender o submersível por anos por causa de litígios. É uma perda de tempo e tem sido por cinco anos.”
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
Crédito: -
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
Crédito: Reprodução/Reuters -
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
Crédito: Allison King/VOCM News -
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
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Destroços do submarino Titan foram levados para o Canadá para investigação. A chegada das partes do Titan no porto foram registradas por repórteres. Os investigadores querem definir as causas da implosão do submergível, que fazia uma uma expedição ao Titanic. Os cinco ocupantes morreram
Crédito:
*Publicado por Fernanda Pinotti, da CNN
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Fonte: CNN Brasil