Ao assumir o Ministério do Trabalho e Previdência, Luiz Marinho defendeu uma nova legislação trabalhista, com o objetivo de aumentar a produtividade no Brasil.
Crítico da atual reforma, Marinho avaliou que o caminho para as mudanças nas relações do trabalho do país está no crescimento da economia brasileira.
“Quero declarar que iremos em pouco tempo, por meio do diálogo tripartite e juntamente com o Congresso Nacional, construir uma legislação que modernize os nossos sistemas sindical e de relações do trabalho”
Marinho também destacou que pretende dialogar com o Congresso Nacional e levar uma proposta para preservar permanentemente o salário mínimo acima da inflação.
“Vamos apresentar uma proposta de valorização real do salário mínimo ao presidente Lula“, acrescentou Marinho durante a cerimônia de transmissão do cargo, em Brasília, realizada nesta terça-feira (3).
“Queremos e precisamos aumentar a produtividade do trabalho para gerar valor para a nossa economia”, comentou ele.
O ministro disse ainda que vai priorizar diálogos tripartites para construir uma legislação que modernize o sistema sindical e de relações de trabalho para aproximar das melhores práticas existentes no mundo. Afirmou ainda que não voltará com o imposto sindical.
“Fortalecimento (dos sindicatos) passa pelo processo de privilegiar a negociação coletiva. Imposto sindical esquece, isso não existirá mais no Brasil”, disse Marinho, ao deixar a cerimônia de transmissão de cargo no Ministério, em Brasília.
Protagonismo
O novo ministro também disse no discurso que levará a agenda da pasta ao centro das decisões políticas. Ele afirmou ainda que o trabalho será o instrumento para acabar com a fome e reduzir a pobreza no país.
“Farei de tudo para que a agenda do trabalho tenha protagonismo e para que esteja no centro das decisões políticas do país”, destacou.
De acordo com Marinho, seu trabalho, junto com o presidente Lula, será de transformar o Brasil com “empregos dignos, bons salários, proteção sindical e previdenciária para todos e todas do país”.
O ministro disse ainda que os empregos serão a base do avanço da economia. “Um país onde o trabalho será instrumento fundamental para acabar com a fome, reduzir a pobreza”, ressaltou.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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Fonte: CNN Brasil