O Cruzeiro sofreu a primeira baixa em sua diretoria com a saída de Andrés D’Alessandro. O argentino, agora ex-coordenador de futebol celeste, deixou o clube após o término do Campeonato Brasileiro, e explicou os motivos de seu desligamento do clube.
“Foi difícil. A gente coloca em risco algumas coisas. Sempre que mudei de clube, na Europa, Argentina, Brasil, sempre levei a família. A gente concentra muito, mas sempre a família está em casa. Este ano foi diferente. Chegava em casa e estava sozinho. Isso foi difícil. Mas esse desafio de não estar com a família não volta a se repetir”, explicou D’Alessandro, em entrevista à TV Globo.
D’Alessandro disse que gostaria de ter ficado no Cruzeiro, mas ficar longe da família era um fator complicador importante.
“Decisão exclusivamente familiar. Não vale a pena sem a família. É difícil, muito difícil. Expliquei ao Cruzeiro, e eles entenderam. Mas não poderia deixar de aprender num clube tão grande. Quando recebi a ligação do Ronaldo (…) Gostaria de ter essa continuidade no clube. Acredito que [2024] vai ser um ano melhor que este ano. É pura e exclusivamente uma questão familiar. Passei o ano sem família, que viajou muito para Porto Alegre. O clube me deu essa possibilidade, porque meus três filhos ficaram lá. Tenho dois adolescentes e um menor, que foi quem mais que sofreu”, completou.
O ex-jogador vai continuar no futebol, mesmo longe do Cruzeiro. D’Alessandro comentou sobre o trabalho que exercia na Toca II.
“Eu gostei [do cargo de coordenador de futebol], é uma coisa que eu continuaria fazendo. A longo prazo, não sei. Continuo sonhando com algumas coisas no futebol. Pode ser treinador, presidente… a gente não sabe. Futebol é uma arma muito grande. Às vezes, a gente não sabe o que significa o futebol. O futebol ainda me dá muitas coisas. Me gera tristeza e alegria. Este ano foi muito marcante”, falou.
Acompanhe a CNN Esportes em todas as plataformas
Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.
versão original
Compartilhe:
Fonte: CNN Brasil