“A PEC da Transição é mais uma irresponsabilidade fiscal que vai ser mandada a conta para a população brasileira”, afirmou Fonteyne. “Com o atual sistema tributário, que é regressivo, e que no final das contas vai ser pago por impostos pagos pelos brasileiros, essa conta vai ser paga pelos mais pobres novamente”, acrescentou.
Pimenta, por outro lado, classificou a proposta como “necessária”, criticando o Orçamento enviado ao Congresso Nacional pelo governo Jair Bolsonaro (PL).
“Tem R$ 1,6 bilhão a menos para farmácia popular; tem R$ 7 bilhões a menos para hospitais e saúde básica; não tem dinheiro para a saúde indígena, não tem dinheiro para o plano nacional de vacinação — vacinas obrigatórias — tem 3,5 bilhões a menos para as universidades; não tem dinheiro para merenda escolar; não tem dinheiro para transporte escolar e não tem nenhum centavo para habitação”, pontuou.
O parlamentar petista foi um dos nomes anunciados pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) nesta segunda-feira para integrar a equipe de transição. Paulo Pimenta se juntará ao grupo técnico responsável por temas ligados à infraestrutura.
Em relação às promessas de campanha para manter o Auxílio Brasil em R$ 600 e corrigir o salário mínimo acima da inflação, Pimenta afirmou que “como Lula e Bolsonaro fizeram essas propostas, o mercado já está preparado para elas”.
“O que nós defendemos são políticas que atacam a causa dos problemas. Esse tipo de política, de assistencialismo, é ‘enxugar gelo’”, disse Fonteynes sobre as promessas.
*Assista à íntegra do debate no vídeo acima.
**Sob supervisão de Elis Franco e Renata Souza, da CNN
Compartilhe:
Fonte: CNN Brasil