A ex-presidente Dilma Rousseff deve acompanhar o presidente Lula em sua viagem à China no fim de março. Segundo fontes do Palácio do Planalto, o objetivo é sacramentar Dilma na presidência do banco dos Brics, grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O assunto tem sido pauta nas reuniões bilaterais que acontecem no encontro do G20 na Índia entre ministros da Economia e banqueiros centrais.
O ministro da Economia da Argentina, Sérgio Massa, elogiou a indicação de Dilma em reunião realizada com o ministro Fernando Haddad.
O tema também deve ser abordado na reunião de Haddad com Enoch Guandongwana, ministro da África do Sul, que acontece às 16h30 no horário local.
Lula reforçou a indicação de Dilma à presidência do banco dos Brics em entrevista exclusiva à CNN na semana passada. “Ela é muito competente tecnicamente. Se for presidente do Brics, será uma coisa maravilhosa para o Brics e para o Brasil”, afirmou o presidente.
Os países membros do grupo também têm se mostrado favoráveis à indicação da ex-presidente, segundo fontes ligadas ao banco dos Brics. Elas relatam que havia um certo incômodo com a atuação tímida de Marcos Troyjo à frente da instituição.
Troyjo assumiu a presidência do banco em 2020, por indicação do ex-presidente Jair Bolsonaro, do qual era forte aliado.
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Fonte: CNN Brasil