Foram disparados milhares de foguetes de Gaza em direção a Israel. Militantes armados derrubaram as barreiras israelenses de alta tecnologia que cercavam a faixa, iniciando ataques por terra com reféns. Combatentes também entraram em Israel pelo mar.
Jovens que estavam em um festival de música eletrônica foram atacados. Ao menos 260 corpos foram encontrados no local. O brasileiro Ranani Glazer, que estava desaparecido desde sábado, teve a morte confirmada pela família na segunda-feira (9).
O DJ brasileiro Alok voltou às redes sociais para explicar a situação de seu pai, Juarez Petrillo, em Israel, após o ataque de membros do grupo Hamas à rave em que ele participaria.
A rave, que acontecia na região do kibutz Re’im, a metros da Faixa de Gaza, era a primeira edição em Israel do festival de música eletrônica “Universo Paralello” – criado há 23 anos, no Brasil, pelos pais de Alok. Petrillo estava escalado para participar do evento, que terminou com mais de 260 mortos.
“Israel, para quem não sabe, é um dos grandes polos da música eletrônica e desses tipos de festivais, que acontecem com bastante frequência na região”, disse o músico.
O brasileiro finaliza o vídeo dizendo que espera que o pai esteja bem, afirmando que ele deverá retornar ao Brasil.
“Ele está seguro e conseguiu chegar em Tel Aviv. Ele está fazendo tudo o que pode para voltar para o Brasil. Tudo o que eu quero agora é abraçá-lo e acolhê-lo, mas infelizmente muitas pessoas não poderão fazer o mesmo. Desculpa, essa guerra agora, sem precedentes, estão morrendo um monte de inocentes, e dá tristeza”, concluiu.
Fonte: CNN Brasil