• qui. jan 23rd, 2025

Em visita a Belo Monte, Silveira diz que é preciso “potencializar ainda mais” a usina

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta-feira (4) que é necessário “potencializar ainda mais Belo Monte para poder continuar servindo energeticamente ao país”.

A fala ocorreu durante uma visita do ministro e de integrantes do ministério de Minas e Energia (MME), à usina, localizada no Pará.

“Saio daqui com a certeza de que precisamos potencializar ainda mais Belo Monte para poder continuar servindo energeticamente ao país. Precisamos, como todos os grandes projetos, buscar o equilíbrio entre desenvolvimento econômico, a questão da sustentabilidade e a questão da avaliação social dos nossos projetos. Esse é o objetivo do governo do presidente Lula”, disse o ministro.

Belo Monte é responsável por 10,7% da geração de energia de matriz hidrelétrica brasileira. Sozinha, a usina tem capacidade de atende 25% da população do Brasil, sendo a maior hidrelétrica 100% nacional, segundo o MME.

Ainda durante a visita, Silveira destacou a necessidade da redução no custo de energia, e da importância de Belo Monte na segurança energética do país.

“O país corria risco de racionamento com impactos graves para a economia e para a população. Belo Monte tem capacidade de entregar energia limpa e renovável com baixo custo”, disse o ministro.

Também participaram da visita técnica o secretário-executivo do MME, Efraim Cruz, e o secretário de Energia Elétrica, Gentil Nogueira. Eles foram recebidos pela Diretoria da Norte Energia, empresa privada e concessionária da usina.

A usina, localizada na Bacia do Rio Xingu, teve as obras iniciadas em 2011, e começou a operar em 2016. Ainda na concepção, o projeto sofreu críticas por conta do impacto socioambiental na região do Xingu.

A hidrelétrica está com a licença de operação vencida desde 2021, que precisa da aprovação do governo federal para que seja renovada. Entretanto, a usina pode continuar operando já que a renovação foi solicitada dentro dos prazos legais, e a análise do documento depende do governo.

Fonte: CNN Brasil

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