Nesta quarta-feira (06), Max Xavier Lins, diretor-presidente da Enel Distribuição de SP, anunciou que 7.074 solicitações de ressarcimento por danos elétricos ainda não foram atendidas. O pagamento pendente se refere aos prejuízos sofridos durante as tempestades que atingiram o estado de São Paulo em 3 de novembro.
As mais de 7 mil solicitações, segundo o diretor-presidente da companhia, estão em fase final de análise. Enquanto isso, 964 pedidos foram rejeitados por não haver relação causal, e 440 foram pagas. No total, foram feitas 8.478 solicitações após o evento climático.
O anúncio foi realizado durante uma sessão das comissões de Minas e Energia e de Defesa do Consumidor na Câmara dos Deputados. Os parlamentares usaram a reunião para discutir a interrupção do serviço de energia elétrica em São Paulo.
Ainda durante a sessão, Xavier Lins reforçou que este foi o maior evento já registrado na Enel SP. O número de clientes com serviço interrompido foi sete vezes maior que o antigo recorde, de 310 mil, em 2022. Em 3 de novembro deste ano, 2,1 milhões de clientes ficaram sem energia elétrica em São Paulo.
O diretor-presidente fez um panorama sobre as medidas adotadas pela Enel e as causas do apagão, reforçando que grande parte da destruição de rede ocorreu por motivos externos, como queda de árvores. Ele afirmou ainda que, neste episódio, houve falha na comunicação com as autoridades, em especial os prefeitos, para melhor gestão da crise.
No último dia 30, a Enel anunciou medidas de apoio aos clientes através de duas iniciativas. Com a tarifa social, os clientes que passaram mais de 48 horas sem energia contarão com isenção da cobrança por três meses. Enquanto isso, no caso dos eletrodependentes, todos os clientes cadastrados, independentemente da duração da interrupção de energia, contarão com a mesma isenção.
*sob supervisão de Elis Franco
Compartilhe:
Fonte: CNN Brasil