Um tiroteio ocorreu neste sábado (19) em frente a um restaurante onde o candidato à Presidência do Equador Otto Sonnenholzner e sua família tomavam café da manhã, um dia antes da eleição. A informação foi divulgada pela polícia e pelo candidato, apesar de a violência não ter sido dirigida a ele.
“Acabamos de sofrer um tiroteio em frente ao local onde eu tomava café da manhã com minha família”, publicou Sonnenholzner, candidato pró-mercado e ex-vice-presidente, em sua rede social. “Graças a Deus, estamos todos bem, mas exigimos uma investigação sobre o que aconteceu.”
Os equatorianos vão às urnas no domingo (20) para eleger um novo presidente, apenas onze dias depois que o candidato Fernando Villavicencio foi assassinado enquanto saía de um evento de campanha.
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A Polícia Nacional disse em coletiva de imprensa que o tiroteio foi resultado de uma perseguição após um assalto a uma loja de roupas de ginástica, e que cinco pessoas foram detidas.
Um vídeo nas redes sociais mostrou Sonnenholzner cumprimentando um apoiador em um restaurante ensolarado e se preparando para tirar uma selfie, antes que os tiros soassem do lado de fora.
A Polícia Nacional informou que investiga o caso.
Sonnenholzner endureceu seu discurso sobre o crime desde o assassinato de Villavicencio, prometendo repetidamente a seus eleitores que, caso eleito, os criminosos que usarem a violência contra os cidadãos seriam baleados pela polícia.
O candidato presidencial Daniel Noboa disse na quinta-feira (17) que houve um ataque à caravana de sua campanha em Duran, mas a polícia afirmou mais tarde que o tiroteio não foi direcionado a Noboa, filho do proeminente empresário de bananas e ex-candidato presidencial Alvaro Noboa.
Enquanto isso, Francisco Tamariz, prefeito da cidade costeira de La Libertad, disse neste sábado em suas redes sociais que tiros foram disparados na sexta-feira (18) contra um veículo no qual ele e sua esposa viajavam.
Tamariz alegou envolvimento da polícia, que informou que realizará uma coletiva de imprensa sobre o incidente. Tamariz disse que irá reclamar na Procuradoria-Geral da República.
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Fonte: CNN Brasil