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O Ministério de Saúde da Inglaterra (NHS) encomendou a revisão de mais de 400 estudos científicos que tratavam de cigarros eletrônicos, com o intuito de compreender os efeitos do consumo prolongado e seus possíveis impactos como um instrumento de redução de danos para os consumidores de tabaco — os “vapes” são produtos regulamentados na Inglaterra há mais de 10 anos e o comportamento dos consumidores no país é monitorado constantemente.
O relatório foi conduzido por pesquisadores do King’s College London, sob a liderança de Ann McNeill — importante pesquisadora e professora de dependência de tabaco da universidade —, assumindo o lugar de mais recente e mais completo estudo independente sobre cigarros eletrônicos realizado até hoje.
“Por meio de estudos científicos, os órgãos de saúde são capazes de acompanhar os efeitos na saúde dos fumantes que buscam o cigarro eletrônico como uma alternativa de risco reduzido. Mas, isso só é possível quando o produto é regulamentado”, comenta Renato Veras, médico e consultor da BAT Brasil.
Os resultados da revisão, publicados em setembro de 2022, reiteram as conclusões de relatórios anteriores, isto é, reafirmam que o consumo de cigarros eletrônicos é substancialmente menos prejudicial à saúde quando comparado ao cigarro convencional.
“Afirmamos anteriormente, em nosso relatório de 2015, que o uso de cigarros eletrônicos representa apenas uma pequena fração do risco de fumar e é 95% menos prejudicial do que os cigarros comuns, pelo menos. Ou seja, os ‘vapes’ são pelo menos 20 vezes menos prejudiciais do que os cigarros. Com base nas evidências revisadas, acreditamos que essas estimativas permanecem amplamente precisas, pelo menos no curto e médio prazo”.
Baseado nas mais recentes evidências científicas, a Inglaterra optou por aderir aos “vapes” como importantes aliados na construção de uma política de redução de danos para os consumidores de tabaco. A utilização dos cigarros eletrônicos na substituição dos cigarros convencionais é uma prioridade do governo para que seja possível alcançar a meta de apenas 5% de fumantes no país até 2030, o que segundo critérios da OMS significa um país livre do cigarro (smoke free).
“Apenas com dados de fontes confiáveis e amplificação das informações corretas, com base na experiência de regulamentação de outros países, será possível que a sociedade entenda que há uma opção menos nociva destinada aos adultos fumantes no Brasil como parte de uma estratégia de redução de riscos à saúde”, finaliza Veras.
Nota:
Vaporizadores e produtos de tabaco aquecido são produtos destinados a maiores de 18 anos, assim como o cigarro. Estes produtos não são isentos de riscos.
A redução de riscos de vaporizadores e produtos de tabaco aquecido é baseada nas evidências científicas mais recentes disponíveis e desde que haja a substituição completa do consumo de cigarros tradicionais.
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Fonte: CNN Brasil