O ex-vice-presidente da Fifa Jack Warner pode ser extraditado de sua terra natal, Trinidad e Tobago, para os Estados Unidos para enfrentar acusações de corrupção, disse um tribunal de Londres nesta quinta-feira (17).
Os advogados de Warner argumentaram que sua extradição era ilegal, mas o Conselho Privado de Londres, o mais alto tribunal de apelação para muitos países da Commonwealth, rejeitou seu recurso por unanimidade.
Suspeitas e rumores cercaram os votos de 2010 do executivo da Fifa para entregar a Copa do Mundo de 2018 para a Rússia e a edição de 2022 para o Catar.
Em 2020, uma acusação do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ, na sigla em inglês) disse que subornos foram pagos a dirigentes de futebol para garantir seus votos pelos direitos de hospedagem.
O DOJ alegou que o então vice-presidente da Fifa, Warner, recebeu US$ 5 milhões por meio de várias empresas de fachada para votar na Rússia como sede da Copa do Mundo de 2018.
Seu papel como presidente da Concacaf, que organiza o futebol nas Américas do Norte e Central e no Caribe, deu a ele uma enorme influência como um corretor de poder para o ex-chefe da Fifa, Joseph Blatter.
Ex-membro do Comitê Executivo da Fifa e ex-presidente da Concacaf, Warner foi suspenso pela Fifa em 2011 e em 2015, acusado de fraude eletrônica, extorsão e lavagem de dinheiro pelos EUA.
A Fifa o proibiu de todas as atividades relacionadas ao futebol em 2015. O dirigente de 79 anos sempre negou qualquer irregularidade.
Compartilhe:
Fonte: CNN Brasil