A Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela (FANB) está distribuindo para a população mapas do país com a região de Essequibo anexada ao território venezuelano.
Em publicação feita na conta oficial da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) da rede social X, antigo Twitter, a FANB afirma estar distribuindo o “mapa oficial da República Bolivariana da Venezuela, de acordo com o referendo popular de 3 de dezembro”.
#9Dic 🇻🇪 Desde el estado Bolívar, FANB defiende nuestra Soberanía y la voluntad del pueblo señalada en el mapa de la República Bolivariana de Venezuela, íntegro y soberano con nuestro territorio Esequibo.#TodosPorVenezuela@PrensaFANB @elOrdenMundial pic.twitter.com/s00bpf5jTK
— GNB BOLÍVAR (@GNB_CZBolivar) December 9, 2023
“Desde o estado Bolívar, a FANB defende nossa soberania e a vontade do povo assinalada no mapa da República Bolivariana da Venezuela, íntegro e soberano com o nosso território Essequibo”, afirma a GNB na postagem.
No dia 3 de dezembro, em um referendo, a população da Venezuela votou favorável as medidas que podem resultar na anexação da região de Essequibo, atualmente pertencente à Guiana.
Após o resultado da votação, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro afirmou que era um momento de “celebração da grande vitória do povo da Venezuela no referendo consultivo pela defesa da nossa Guiana Essequiba”.
A fronteira do território disputado foi definida em um acordo no ano de 1899, quando a Guiana ainda fazia parte do Império Britânico.
A Venezuela voltou a reivindicar o território nos últimos anos após a descoberta de cerca de 11 bilhões de barris de petróleo e gás na costa da Guiana.
A crise entre a Venezuela e a Guiana repercutiu no exterior, sendo inclusive levada a discussão no Conselho de Segurança das Nações Unidas na última sexta-feira (8).
Em vídeo compartilhado na postagem da GNB, uma militar venezuelana diz que “a pátria hoje, e agora mais do que nunca, é uma só Venezuela”.
*Sob supervisão de Lígia Tuon
Veja também: Lula sinaliza romper com Maduro se Guiana for invadida
Compartilhe:
Fonte: CNN Brasil