O Governo de São Paulo estuda formas de punir servidores que descumpriram medidas judiciais relacionadas à greve desta terça-feira (28).
Mais de 4,6 milhões de passageiros poderiam ficar sem acesso ao transporte sobre trilhos nesta terça (28). Para evitar o caos, a Justiça foi acionada e determinou, após concluir que a greve tinha cunho político e não trabalhista, que 80% dos serviços do Metrô e 85% da CPTM deveriam operar nos horários de pico, com 60% nos demais períodos.
Para tentar garantir a porcentagem mínima do efetivo, o Metrô convocou individualmente os trabalhadores. A CNN teve acesso ao comunicado que foi enviado aos empregados. No documento, a estatal lembra a decisão judicial.
Mesmo assim, apenas 12% dos funcionários do Metrô estão trabalhando nesta manhã. Já com relação à CPTM, 70% dos trabalhadores estão atuando.
A Justiça determinou, ainda, uma multa por desobediência do efetivo mínimo previsto. A penalidade para o sindicato que representa dos metroviários é de R$ 700 mil por dia e de R$ 600 mil para o que que está a frente dos funcionários da CPTM. No entanto, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) acredita que não seja suficiente. “O sindicato diz que não tem dinheiro e não paga. Por isso, a ideia de individualizar as condutas”, explicou Freitas.
O presidente do metrô, Julio Castiglioni, nega que as possíveis penalidades possam representar uma quebra do direito do greve dos trabalhadores.
Já o governador garante que essas punições devem acontecer dentro das possibilidades das leis trabalhistas e com “razoabilidade e proporcionalidade”.
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Fonte: CNN Brasil