O Hamas, grupo radical islâmico que governa Gaza, disse, num comunicado na manhã deste sábado (14), em horário local, que saúda os “esforços incansáveis ​​da Rússia” destinados a impedir a agressão de Israel contra o seu território.

“[Nós] apreciamos a posição do presidente russo Vladimir Putin em relação à agressão sionista em curso contra o nosso povo e a sua rejeição do cerco de Gaza, o corte de suprimentos de ajuda humanitária e o ataque a civis seguros lá”, dizia o comunicado.

Na última quarta-feira (9), o presidente russo, Vladimir Putin, pediu que ambos os lados “minimizassem ou reduzissem a zero” as vítimas civis. O Ministério das Relações Exteriores em Moscou fez apelos semelhantes nesta sexta-feira (13).

As declarações surgem em um momento em que a Rússia prossegue numa implacável campanha de guerra contra a Ucrânia e está sendo investigada pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade. Esse caso inclui, entre outras coisas, alegações de alvejar civis.

Além dos comentários de Putin, o enviado russo à Organização das Nações Unidas (ONU) distribuiu uma resolução pedindo cessar-fogo no conflito do Oriente Médio.

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Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Fonte: CNN Brasil