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O interesse de busca dos brasileiros pelo festival de música Rock in Rio é mais que o triplo do interesse pelo Lollapalooza, segundo dados do Google Trends.
Desde 2013, em todos os anos nos quais os festivais aconteceram, o Rock in Rio registrou pelo menos três vezes mais interesse de busca que o Lollapalooza.
Para ambos os festivais, os picos de interesse ocorrem durante o acontecimento dos eventos — para o Lollapalooza, em março, e para o Rock in Rio, em setembro.
Vale lembrar que o Rock in Rio ocorre ano sim, ano não. Antes da pandemia, o festival era realizado sempre nos anos ímpares, mas após o adiamento da edição de 2021 para o ano seguinte por conta da Covid-19, ele passou a ser realizado nos anos pares.
De acordo com o Google Trends, os números representam o interesse de pesquisa relativo ao ponto mais alto no gráfico de uma determinada região em um dado período.
Um valor de 100 representa o pico de popularidade de um termo. Um valor de 50 significa que o termo teve metade da popularidade. Uma pontuação de 0 significa que não havia dados suficientes sobre o termo.
Um dos motivos que explica a diferença na procura pode ser a idade dos festivais. Enquanto o primeiro Rock in Rio aconteceu em 1985, o Lollapalooza só chegou ao Brasil em 2012.
É possível notar também que o interesse de busca pelo Rock in Rio tem um leve crescimento durante o mês de abril dos anos em que o festival ocorre, geralmente quando abre a venda de ingressos pro evento.
Em 2013 e 2015, o interesse relativo aos dias de abertura da venda de ingressos do Rock in Rio chegou a ser maior do que o interesse de busca durante os dias de festival do Lollapalooza.
No entanto, é importante pontuar que o interesse de busca no Lollapalooza cresceu ao longo da última década, enquanto o interesse pelo Rock in Rio se manteve estável.
O maior interesse de busca pelo Lollapalooza foi registrado em março de 2022, enquanto o maior interesse pelo Rock in Rio — no período de 2013 a 2023 — foi registrado em setembro de 2013.
No gráfico ainda é possível observar a queda brusca no interesse pelos dois festivais ao longo de 2020 e 2021, anos em que a pandemia de Covid-19 impossibilitou a realização de grandes eventos.
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Fonte: CNN Brasil