• dom. fev 2nd, 2025

Japão e Coreia do Sul condenam lançamento de míssil da Coreia do Norte

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A Coreia do Norte disparou o que parecia ser um míssil balístico intercontinental, disse a Coreia do Sul nesta sexta-feira (18), um dia depois de lançar um míssil menor e alertar sobre “respostas militares mais ferozes” aos Estados Unidos, aumentando sua presença de segurança regional.

Este se tornou um ano recorde para o programa de mísseis do país com armas nucleares, depois que o Norte retomou os testes de ICBMs pela primeira vez desde 2017 e quebrou sua moratória autoimposta sobre lançamentos de longo alcance enquanto as negociações de desnuclearização paralisavam.

A Guarda Costeira do Japão disse que o míssil provavelmente caiu no mar a cerca de 210 quilômetros a oeste de Hokkaido. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse que não houve relatos de danos, mas que os repetidos lançamentos de mísseis do Norte não podem ser tolerados.

Segundo ele, o míssil parece ter caído dentro da zona econômica exclusiva do Japão.

Os ICBMs são a arma de maior alcance da Coreia do Norte e são projetados para transportar uma ogiva nuclear até qualquer local nos Estados Unidos.

Um dia antes, a Coreia do Norte disparou um míssil balístico de curto alcance enquanto seu ministro das Relações Exteriores, Choe Son Hui, alertou sobre “respostas militares mais ferozes” aos movimentos dos EUA para aumentar sua presença militar, dizendo que Washington estava fazendo uma “aposta da qual se arrependerá”.

Em um comunicado divulgado pela mídia estatal, Choe condenou a cúpula trilateral de domingo dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão, durante a qual os líderes desses países criticaram os testes de armas de Pyongyang e prometeram maior cooperação em segurança.

O lançamento desta sexta ocorreu enquanto a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, estava na Tailândia para a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), em meio a tensões geopolíticas sobre a guerra na Ucrânia e outros pontos críticos, como Taiwan e a península coreana.

Fonte: CNN Brasil

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