A Justiça do Rio de Janeiro decidiu, na sexta-feira (11), soltar Samara Kiffini do Nascimento Soares, presa com seu pai após ser acusada de depredar um hospital municipal da capital fluminense, agredir uma médica plantonista e influenciar diretamente na morte de uma paciente idosa, que estava em estado grave e recebia atendimento no momento da confusão.
Samara foi presa em 16 de julho ao lado de seu pai e, segundo a defesa, foi solta na manhã deste sábado (12). Ela estava presa no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, zona oeste do Rio.
Na decisão, foi determinado que Samara deve se apresentar à Justiça até o dia 10 de todo mês e assinar um livro de presença. A acusada também não pode deixar a cidade por mais de oito dias sem autorização judicial.
Ao pedir a soltura de Samara, sua defesa argumentou que ela tentou impedir a confusão e segurar o pai para que o tumulto se encerrasse. O advogado alegou também que ela não possui antecedentes criminais e é mãe de duas crianças pequenas.
O advogado Cláudio Rodrigues, que defende ambos os presos neste caso, disse à CNN que espera conseguir a soltura do pai de Samara, André Luiz do Nascimento, em breve.
Ambos foram presos em flagrante acusados de homicídio doloso com dolo eventual. O homem foi, ainda, autuado por lesão corporal. Em seguida, a Justiça decidiu mantê-los presos preventivamente.
Relembre o caso
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Pai e filha invadiram a área de emergência, agrediram uma médica e quebraram utensílios do Hospital Municipal Francisco da Silva Telles (HMFST), no bairro do Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro. Um laudo apontou que a profissional agredida teve cinco lesões: no lábio superior, tórax, orelha direita, antebraço direito e coxa esquerda.
Uma idosa, de 82 anos, era atendida em estado grave e morreu em meio à confusão que invadiu a área onde ela estava. O tumulto acabou desviando a atenção da equipe médica que acompanhava seu estado.
A confusão aconteceu depois dos acusados procurarem atendimento médico e não serem atendidos imediatamente. O homem, segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, tinha um corte no dedo da mão esquerda e não estava em estado grave.
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Fonte: CNN Brasil