• qui. jan 23rd, 2025

Líderes europeus acompanham de perto situação na Rússia

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Líder de diversos países da Europa declararam, neste sábado (24), que estão acompanhando a situação entre a Rússia e o Grupo Wagner.

O Palácio do Eliseu afirmou que o presidente francês, Emmanuel Macron, está monitorando a situação de perto.

“O presidente está monitorando a situação de perto. Continuamos focados em apoiar a Ucrânia”, disse o Governo da França.

Da mesma forma, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, explicou que estava vendo a situação “de forma contínua”.

“Devido à situação na Rússia, realizamos consultas esta manhã com o primeiro-ministro e o Ministério da Defesa nacional, bem como com os aliados. O curso dos eventos além de nossa fronteira oriental é monitorado continuamente”, explicou Duda. 

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, também está observando a situação, conforme o porta-voz da assessoria de imprensa do governo local.

“Estamos monitorando os eventos na Rússia de perto”, citou o porta-voz.

O Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou que o Estado russo enfrenta seu maior desafio de segurança dos últimos tempos.

“Nas próximas horas, a lealdade das forças de segurança da Rússia, e especialmente da Guarda Nacional Russa, será a chave para o desenrolar desta crise”, expôs o Ministério da Defesa do Reino Unido. Isso representa o desafio mais significativo para o Estado russo nos últimos tempos”, acrescentou.

Entenda o caso

O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, acusou a liderança militar russa de atacar um de seus acampamentos militares e matar uma “grande quantidade” de suas forças mercenárias. Em seguida, prometeu atacar as forças oficiais russas como represália.

Prigozhin afirmou que o Ministério da Defesa russo enganou o Grupo Wagner e prometeu “responder a essas atrocidades”.

“Eles nos enganaram sorrateiramente, tentando nos privar da oportunidade de defender nossas casas e, em vez disso, caçar Wagner. Estávamos prontos para chegar a um acordo com o Ministério da Defesa para entregar nossas armas e encontrar uma solução para continuarmos a defender país. Mas esses canalhas não se acalmaram”, expôs Prigozhin em uma nota de voz postada no Telegram.

Ele ainda promete retaliação: “Muitas dezenas, dezenas de milhares de vidas, de soldados russos serão punidas”, declarou Prigozhin.

“Peço que ninguém oponha resistência. Aqueles que mostrarem tal resistência, consideraremos isso uma ameaça e os destruiremos imediatamente. Isso inclui qualquer bloqueio de estrada em nosso caminho, qualquer aeronave vista sobre nossas cabeças”, prosseguiu. 

Também foi solicitado pelo mercenário que todas as pessoas que fiquem em casa e “mantenham a calma, para não serem provocadas”. 

Em seguida o principal comandante da Rússia na Ucrânia, Sergey Surovikin, ordenou aos mercenários que interrompessem a rebelião e obedecessem ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.

*Publicado por Douglas Porto, com informações da CNN e da Reuters

Fonte: CNN Brasil

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