O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, afirmou que a maioria das armas nucleares táticas que a Rússia planeja posicionar no país já chegou.
“Em termos de armas nucleares, a maioria já foi trazida para Belarus. Não vou dizer quantas. É surpreendente que eles não o tenham rastreado”, disse Lukashenko, de acordo com a mídia estatal belarussa.
Ele negou que as tropas do Grupo Wagner estejam sendo usadas para proteger as armas, dizendo: “Russos e belarussos estão guardando. Nenhum combatente do Grupo Wagner protegerá armas nucleares. Esta é a nossa tarefa.”
Na terça-feira passada (20), Lukashenko afirmou que o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, havia chegado à Belarus.
No início deste ano, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou planos para posicionar armas nucleares táticas na vizinha Belarus.
Putin disse que Moscou concluirá a construção de uma instalação especial de armazenamento de armas nucleares táticas no país vizinho até o início de julho.
Ele acrescentou que a Rússia já havia transferido um sistema de mísseis de curto alcance Iskander, um dispositivo que pode ser equipado com ogivas nucleares ou convencionais, para Belarus.
Antes do acordo nuclear, Belarus não tinha armas nucleares em seu território desde o início dos anos 1990. Pouco depois de ganhar a independência após o colapso da União Soviética, concordou em transferir todas as armas de destruição em massa da era soviética posicionadas lá para a Rússia.
Desde que invadiu a Ucrânia há mais de um ano, Putin usou uma retórica crescente em várias ocasiões, alertando sobre a ameaça “crescente” de guerra nuclear e sugerindo que Moscou pode abandonar sua política de “não usar primeiro”.
No início deste mês, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que o governo Biden está monitorando de perto a situação entre a Rússia e Belarus depois que Putin afirmou que Moscou havia implantado armas nucleares táticas no país vizinho.
Ele disse que os EUA “não têm motivos para ajustar” sua postura nuclear e não “veem nenhuma indicação” de que a Rússia esteja se preparando para usar uma arma nuclear.
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Chefe da grupo militar privado Wagner, Yevgeny Prigozhin, deixando o quartel-general militar russo em Rostov-on-Don, no sudoeste da Rússia, após acordo para recuo das tropas. Imagem de 24/6/2023
Crédito: Reprodução/Reuters -
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Após deixar Rostov, paradeiro de Yevgeny Prigozhin é desconhecido. Ele deve entrar no território de Belarus
Crédito: 24/06/2023Imagem obtida de vídeo. Serviço de Imprensa da “Concord”/Divulgação via REUTERS -
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Mercenários do grupo russo Wagner em processo para deixar Rostov-on-Don
Crédito: 24/06/2023REUTERS/Stringer -
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Nova imagem com combatentes do grupo mercenário em Rostov-on-Don. Antes de recuar, eles ameaçaram invadir Moscou
Crédito: 24/06/2023REUTERS/Alexander Ermochenko -
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Combatentes do grupo Wagner em Rostov-on-Don, após recuarem da ameaça de invadir Moscou
Crédito: REUTERS/Stringer -
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Combatentes do grupo Wagner em Rostov-on-Don
Crédito: 24/06/2023REUTERS/Stringer -
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Combatentes do grupo mercenário russo Wagner ganharam perdão do governo russo para encerrar rebelião
Crédito: 25/06/2023REUTERS/Stringer -
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O presidente russo, Vladimir Putin, classificou os mercenários de traidores, mas depois recuou no acordo ao oferecer perdão
Crédito: Colaborador/Getty Images -
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Moscou chegou a montar barricadas na espera do ataque dos mercenários do Wagner, o que não ocorreu
Crédito: 24/06/2023 REUTERS/Stringer -
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Antes de recuar, Yevgeny Prigozhin , chefe do Wagner, disse ter 25 mil soldados junto com ele
Crédito: 08/04/2023REUTERS/Yulia Morozova
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Fonte: CNN Brasil