A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta sexta-feira (13) que não existe fogo natural na Amazônia e ressaltou que o principal vetor dos incêndios no local decorre da prática do desmatamento.
A ministra anunciou que foram mobilizados mais de 300 brigadistas para combater as queimadas que atingem a região. Pelos dados coletados na quinta-feira (12), são, no total, mil focos de calor no estado do Amazonas, segundo ela.
“O principal vetor das queimadas é desmatamento, não existe fogo natural na Amazônia. O fogo ou é feito propositalmente por criminosos, ou é a transformação da cobertura vegetal para determinados usos e depois o ateamento do fogo”, disse a ministra durante coletiva à imprensa convocada nesta sexta para anunciar as ações do governo no combate às queimadas no Amazonas.
A ministra pediu apoio da população ao reforçar que, além da ação dos brigadistas e de todo o efetivo envolvido, é necessário que as pessoas parem de atear fogo no local. Ela citou a atuação “criminosa” em propriedades privadas e áreas públicas como um dos fatores que agravam as queimadas no estado.
“É uma situação de extrema gravidade porque há cruzamento de três fatores: grande estiagem provocada pelo El Niño; matéria orgânica em grande quantidade ressecada; ateamento de fogo em propriedade particulares e dentro de áreas públicas de forma criminosa”, avaliou Marina.
A ministra destacou que a determinação dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é de que as equipes federais ajam em parceria com os governos dos estados, dispondo de tudo que for necessário para o combate aos incêndios.
O Ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil, Waldez Goés, citou que o desafio no estado é grande pela logística na Amazônia. Como exemplo, ele citou que em alguns locais as equipes demoram cerca de 12 dias para chegar com comida.
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Foto de um macaco-barrigudo (Lagothrix lagotricha) visto na Amazônia colombiana, em abril de 2023.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Vista geral do rio Amazonas passando pelo departamento de Amazonas, na Amazônia colombiana.
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Vista aérea de região desmatada da Amazônia colombiana, em março de 2023.
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Cheia do rio Mocoa durante fortes chuvas na Amazônia brasileira, em Mocoa, na Amazônia colombiana, em maio de 2022.
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Pegadas humanas deixadas na lama da selva amazônica, na Amazônia colombiana, em abril de 2023.
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Ponte sob o rio Mocoa durante fortes chuvas na Amazônia colombiana, na cidade de Mocoa, em maio de 2022.
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Imagem aérea de zona desmatada na floresta amazônica no estado do Acre, na Amazônia brasileira, em julho de 2022.
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Boto é visto no rio Amazonas, na Colômbia, na Amazônia, em 4 de abril de 2023.
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Fazendeiro olha para fumaça que sobe de incêndio em Alto Rio Guamá, na Amazônia brasileira, em setembro de 2020.
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Vista de casa construída à margem do rio Limoeiro, no norte da Amazônia brasileira, em Limoeiro do Ajuru.
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Vista aérea de região desmatada da Amazônia colombiana, em março de 2023.
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Grupo do Ibama combate foco de incêndio na cidade de Novo Progresso, no sul do Pará, na Amazônia brasileira, em agosto de 2020.
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Grupo do Ibama combate foco de incêndio na cidade de Novo Progresso, no sul do Pará, na Amazônia brasileira, em agosto de 2020.
Crédito: Ernesto Carriço/NurPhoto via Getty Images -
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Vista da floresta amazônica pela proa de um barco, na cidade de Leticia, na Amazônia colombiana, em abril de 2023.
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Plantas industriais na floresta amazônica, em Manaus, na Amazônia brasileira, em janeiro de 2023.
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Fotografia aérea de seção da floresta amazônica desmatada por incêndios, na região de Candeias do Jamari, em Porto Velho, na Amazônia brasileira, em agosto de 2019.
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Vista do rio Amazonas na cidade de Letícia, na Amazônia colombiana, em abril de 2023.
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Rio recorta os meandros da Amazônia brasileira em Manaus. Fotografia de janeiro de 2023.
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Casal de araras em ninho na Amazônia, em Roraima, em fotografia de novembro de 2017.
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Família de pai e filhas carregam balde d’água na rodovia Transamazônica, no estado do Pará, na Amazônia brasileira, em novembro de 2017.
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Gado é visto em pasto na bacia do alto rio Amazonas, em Rondônia.
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Acampamento de pesquisa do Amazon Tall Tower Observatory do Instituto Max Planck, na Amazônia brasileira, em Manaus, em janeiro de 2023.
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Casal de trinta-réis-grandes, também chamados de andorinha-do-mar, trinta-réis e gaivota, na Amazônia colombiana, em abril de 2023.
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Ponte suspensa na floresta amazônia, na Amazônia peruana.
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Imagens tiradas de um hidroavião mostram nuvens passando pela floresta amazônica, em Manaus, em janeiro de 2023.
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Caminhão levanta poeira em estrada da Amazônia enquanto viaja em porção desmatada da floresta amazônica, próximo de Chupinguaia, em Rondônia, em junho de 2017.
Crédito: Mario Tama/Getty Images
*Publicado por Marien Ramos
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Fonte: CNN Brasil