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Marlei Cevada, atriz de “A Praça É Nossa”, tem alta e revela desmaios por falta de sangue no cérebro

set 8, 2023
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A atriz Marlei Cevada, que interpreta os personagens Nina e Sangue em “A Praça É Nossa” (SBT), anunciou, na quinta-feira (7), que teve alta após ter sido internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Villa Lobos, no Alto da Mooca, bairro da zona leste de São Paulo.

Em vídeo publicado no Instagram, a humorista revelou ter sofrido de síndrome vasovagal, que ela explicou como sendo uma falta de sangue no cérebro e uma falha na comunicação entre o órgão e o coração.

Cevada contou que sofreu um desmaio em casa, que lhe rendeu um hematoma na testa, e foi ao hospital para verificar o que tinha acontecido. Chegando lá, a atriz desmaiou novamente e foi colocada em observação na UTI.

“Acho que foi uma sucessão de coisas que gerou a falta de sangue no cérebro. Eu estava sem comer, estava cansada, estava tomando remédio para gripe. Então foi um monte de coisa que acarretou”, relatou a humorista.

A atriz contou ainda que vai usar esse acidente para reavaliar sua vida e prometeu voltar à ativa em breve.

“Eu estava estafada, tava na hora de parar. Agora eu vou reavaliar a minha vida. Daqui a pouco eu estou de volta causando e levando alegria, que é o que eu sei fazer.”

O que é a síndrome vasovagal?

Em entrevista ao “Novo Dia”, na CNN, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou o que é a síndrome vasovagal, que já acometeu a cantora Giulia Be e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

“Existe um equilíbrio contínuo entre o sistema nervoso autônomo simpático e o parassimpático. Cada um deles tem a missão — no plano inconsciente — de controlar a pressão arterial do corpo entre outras funções extremamente importantes”, explica o médico.

No caso da Síndrome Vasovagal, segundo o médico, há uma “sobrepujança do Sistema Nervoso parassimpático”.

“Quando existe uma sobrepujança do Sistema Nervoso parassimpático, a gente tem este estímulo vindo para a região do tronco cerebral e, através do nervo vago, liberamos informações para que a frequência cardíaca venha a reduzir e a pressão arterial também diminua”.

Ele complementa, dizendo que quando o corpo está em atividade, essa queda de pressão implica na diminuição do fluxo sanguíneo cerebral. “Desta maneira, há a necessidade que você fique na horizontal para que o sangue chegue de forma adequada e perfunde o cérebro. Acaba sendo um mecanismo natural de defesa.”

De acordo com Gomes, isso pode acontecer quando há uma dor muito grande, ambiente muito quente, durante um assalto ou situação adversa. “Não caracteriza uma doença, é uma coisa que qualquer pessoa pode estar lidando.”

Veja também: Após transplante de coração, Faustão deixa UTI

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Fonte: CNN Brasil

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