• qui. jan 23rd, 2025
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O Museu Nacional, ligado a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), incorporou nesta quinta-feira (13) o meteorito Santa Filomena ao seu acervo. Este é o primeiro item a ser incorporado desde o incêndio que atingiu a instituição, em setembro de 2018.

A peça pesa cerca de 2,8 kg, e foi adquirido pela Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN), após a ocorrência de uma chuva de meteoritos em 2020, na cidade de Santa Filomena, em Pernambuco.

Elizabeth Zucolotto, pesquisadora do Museu Nacional, disse que o meteorito foi escolhido para fazer parte da coleção devido a características únicas, incluindo uma crosta de fusão fresca e depressões na superfície.

Já a pesquisadora Amanda Tosi afirmou que o meteorito pode ser qualificado como um “fóssil” do sistema solar, uma vez que o fragmento possui propriedades primitivas, possibilitando avaliar que data de aproximadamente 4,56 bilhões de anos.

“Podemos destacar que, desde então, não ocorreram mudanças físicas e químicas significativas em seus minerais, estando quase da mesma forma de sua formação há bilhões de anos. Eles são vestígios de como era nosso Sistema Solar primordial e nos dão pistas de como os corpos planetários, asteroides e cometas se formaram”.

Fonte: CNN Brasil

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