Em greve nesta terça-feira (3) contra a privatização pelo governo do estado, o Metrô de São Paulo e a CPTM tiveram prejuízo, juntos, de R$ 1,6 bilhão em 2022.
Em 2022, o metrô transportou mais de 794 milhões de pessoas. Mas em 2019, esse número era de 1,1 bilhão de passageiros, queda de 28% na comparação.
No campo das despesas, os valores são apenas de gastos com funcionários, sem contar os demais custos de operação. Com uma conta que não fecha, em 2022, o metrô teve um prejuízo de R$ 1,2 bilhão.
Já a CPTM atendeu mais de 441 milhões em 2022, praticamente metade do que era em 2019, 867 milhões. A empresa perdeu R$ 432,7 milhões.
A perda de passageiros é um dos resultados da pandemia da Covid-19. Com mais empresas aderindo ao home office desde então, o número de usuários do transporte caiu e, até hoje, não retornou ao nível pré-pandemia.
Apesar disso, somente nesta quarta, cerca de 3 milhões de pessoas foram afetadas pela paralisação do metrô.
Nos trens da CPTM, foram 1,5 milhão de passageiros impactados, segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo.
*Publicado por Pedro Jordão, com informações de Fernando Nakagawa, ambos da CNN em São Paulo
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Fonte: CNN Brasil