• qui. jan 23rd, 2025

Ministério Público Federal investiga ação da PRF que terminou com criança baleada

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O Ministério Público Federal abriu uma investigação para apurar a abordagem da PRF que deixou uma criança baleada no Rio de Janeiro, na última quinta-feira (7).

O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) será liderado pelo procurador da República Eduardo Benones e busca identificar os policiais que participaram do ocorrido, além das respectivas responsabilidades na ação.

“Se ficar provado que não havia uma razão forte o suficiente para que os policiais reagissem, a gente pode considerar que eles assumiram o risco de causar o resultado que causaram”, afirmou Benones.

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O Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF também deve adotar outras providências no começo da semana.

“Faremos os devidos contatos com a Defensoria Pública Federal para que a gente consiga, além de investigar os fatos, dar assistência à vítima e seus familiares, que também são vítimas do ocorrido”, disse.

O procurador afirmou, ainda, que o MPF vai analisar a responsabilização da União no ocorrido e pode mover uma ação de indenização.

Na última quinta-feira (09), Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, foi baleada dentro da carro da família no Arco Metropolitano, na altura de Seropédica, na Baixada Fluminense.

Em depoimento, um dos policiais que participou da ação contou que o carro era roubado e que atirou depois de ouvir um barulho similar a tiro.

A criança foi socorrida na viatura da PRF para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ela foi atingida por três disparos, um deles na cabeça.

Segundo o boletim médico deste sábado (9), a menina está entubada e seu estado de saúde é considerado grave.

Em nota, a PRF informou que abriu uma investigação interna para apurar a conduta dos policiais e disse que medidas preventivas e disciplinares serão reforçadas.

O órgão informou, ainda, que uma Portaria Interministerial de 2010 proíbe “o uso de arma de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, a não ser que o ato represente um risco imediato de morte ou lesão grave”.

Fonte: CNN Brasil

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