O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse à CNN não ter mágoa ou ressentimento sobre o seu afastamento do cargo, que havia sido determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 9 de janeiro, um dia após os atos criminosos que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Moraes revogou o afastamento nesta quarta-feira (15). “Não tenho nenhum tipo de mágoa, ressentimento. E também não tenho o que dizer em relação ao Poder Judiciário que acho que age na defesa das instituições neste momento”, pontuou Rocha.
Em entrevista exclusiva à CNN, o governador afirmou que a decisão de Moraes foi tomada em um momento em que havia um “clamor muito grande na defesa das instituições” e demandava uma apuração maior em relação a tudo que estava ocorrendo.
“Eu recebi a decisão com uma determinada surpresa no momento inicial, até pela minha consciência quanto à minha inocência ato, mas aguardei com toda a paciência o desenrolar buscas que foram feitas na minha residência, no meu escritório, no meu gabinete na governadoria. Com a certeza que tudo isso foi esclarecido”, ressaltou.
“E as coisas estão realmente se esclarecendo. Vamos aguardar a conclusão do inquérito”, acrescentou.
Ibaneis Rocha estava afastado desde 9 de janeiro, por decisão do próprio Moraes, por conta dos atos criminosos em Brasília, que provocaram destruição nos prédios do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto, um dia antes.
A decisão inicial era de um afastamento por 90 dias. Celina Leão (PP), que também é apoiadora de Bolsonaro e vice-governadora do DF, estava no comando do Distrito Federal durante o período de afastamento.
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Fonte: CNN Brasil