O Índice Nasdaq-100, que opera na bolsa de valores de Nova York e engloba as 100 maiores empresas não financeiras listadas na Nasdaq, está passando por uma reformulação.
O motivo dessa mudança é que as sete maiores empresas listadas representavam 51% de todo o índice, segundo dados do último dia 3 de junho divulgados em nota por Louis Navellier, presidente da Navellier & Associates.
Agora, a Nasdaq tenta resolver esse problema sem alterar nenhuma das ações do índice.
O grupo, composto por Amazon, Apple, Alphabet, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla, apelidadas por alguns de Magnificent Seven, dispararam este ano, na onda das especulações sobre inteligência artificial.
Na época, as ações da Nvidia, subiram após a fabricante de chips prever um enorme salto na receita, num sinal de como o amplo uso da IA pode remodelar drasticamente o setor de tecnologia.
As ações da Nvidia saltaram cerca de 215% no ano, a Apple avançou 47% e a Microsoft ganhou 43%.
Com isso, a fabricante de chips alcançou um valor de mercado de US$ 1 trilhão, enquanto a Apple superou um valor de mercado de US$ 3 trilhões no mês passado.
Os enormes ganhos significam que essas grandes ações de tecnologia ficaram inchadas em alguns índices, que muitas vezes são ponderados pelo valor de mercado.
Isso pode representar um problema para os investidores, pois deixa o mercado vulnerável a grandes oscilações impulsionadas por um pequeno grupo de empresas.
Donald Calcagni, diretor de investimentos da Mercer Advisors, diz que os investidores devem ter cuidado ao examinar o desempenho de um índice como o Nasdaq-100, especialmente quando se considera que seu movimento é altamente concentrado em apenas um punhado de ações com valores muito altos.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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Fonte: CNN Brasil