As três pessoas que ainda não foram encontradas após o desaparecimento do barco pesqueiro “Safadi Seif” conseguiram deixar a embarcação antes do naufrágio e ainda podem estar vivas. A declaração foi feita manhã deste domingo (18) pela Marinha do Brasil, em coletiva de imprensa. As equipes, que resgataram cinco dos ocupantes da embarcação, seguem nas buscas.
A Marinha também informou que o ciclone extratropical que atingiu o sul do Brasil a partir da quinta-feira (15) influiu para o naufrágio. Um inquérito foi aberto para investigar outras possíveis causas além do mau tempo.
“As informações [passadas pelos resgatados] é que eles pegaram ondas bastante altas, ventos muito fortes e condições marginais de operação no mar”, comentou o comandante do 5⁰ Distrito Naval, Silvio Luis Dos Santos.
O comandante informou ainda que serão apuradas informações com o proprietário da embarcação, como detalhes da operação de salvamento, que auxiliarão nas investigações. Segundo ele, o relatório completo será concluído em até 90 dias.
De acordo com a Marinha, a embarcação possuía uma balsa, encontrada com os cinco sobreviventes, e um bote, que pode ter sido usado para salvar os três tripulantes que ainda não foram encontrados.
O barco pesqueiro naufragou na altura da ponta de Garopaba, em Santa Catarina, na noite de sexta-feira (16). A embarcação havia partido para o alto-mar, visando as ações de pesca em uma área a, mais ou menos, 160 km da costa.
A Marinha informou que foi notificada do desaparecimento do barco na noite de sexta-feira e iniciou as buscas por volta da meia-noite do sábado. A Força Aérea Brasileira (FAB), que também participou das buscas, foi acionada na manhã de sábado, deixando a Base Aérea de Canoas (RS) por volta de 11h20 e chegando à região onde estava a embarcação às 12h40.
Durante as buscas, que contaram com a participação de barcos com voluntários, as equipes identificaram uma boia de pesca, que poderia pertencer ao Safadi Seif. Um desses voluntários encontrou os cinco tripulantes nas proximidades.
*Publicado por Fábio Mendes
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Fonte: CNN Brasil