• qui. jan 23rd, 2025

No G7, Haddad quer captar investimentos de países ricos no Brasil, diz professor

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Em reunião do G7, no Japão, o ministro da Fazenda Fernando Haddad participa de agendas políticas e econômicas.

À CNN Rádio, o professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan avalia que a atuação de Haddad serve de “abre alas da chegada do presidente Lula.”

A função do ministro, de acordo com o especialista, é de “estreitar laços com a comunidade global para obter investimentos no Brasil.”

“Para captar recursos com esses sete países, ele deve mostrar o plano de voo, o que ele pretende fazer com a economia, quais as reformas, como a tributária”, completaram.

Trevisan lembrou que o Brasil será o presidente rotativo do G20 no ano que vem, o que será “importante para abrir espaço para o investidor internacional conhecer melhor o Brasil.”

“Há certo complexo em dizer que o país é pequeno, mas estamos entre as 10 maiores economias do mundo, sendo importante para a segurança alimentar, tem maior produção de soja, segunda de milho, e o maior rebanho do mundo.”

Questão da Argentina

Fernando Haddad pediu o apoio dos Estados Unidos para intervir junto ao Fundo Monetário Internacional para ajudar a solucionar a crise na Argentina.

Ele conversou sobre o assunto na quinta-feira (11) com a secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen, em uma reunião bilateral durante o encontro dos ministros das Finanças.

“A parte mais interessante é o fato de que Haddad está chamando Yellen para que seja uma solução comum, não o Brasil ajudando, o que quer é que Brasil e EUA sejam facilitadores de solução.”

Para Trevisan, além da questão humanitária, já que 40% da população argentina vive na linha da pobreza, há interesses para o Brasil.

“A Argentina é nosso grande mercado consumidor de industrializados, significa emprego, renda e valor agregado”, explicou.

*Com produção de Isabel Campos

Fonte: CNN Brasil

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