Um novo ciclone extratropical se formará na região Sul do Brasil na sexta-feira (18), conforme informou a Climatempo. Efeitos do sistema também devem ser sentidos no Sudeste e no Centro-Oeste do país.
A previsão é de que o ciclone se forme na região costeira, entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai. Como consequência, já na sexta-feira, áreas da região Sul e a porção sul do Mato Grosso do Sul devem ser alvos de chuva forte, com risco de temporais.
A Climatempo alerta ainda que, em algumas dessas áreas, as rajadas de vento podem chegar aos 70 km/h.
Os efeitos do ciclone extratropical devem chegar ao Sudeste no sábado (19), quando uma frente fria se forma a partir do ciclone e avança sobre a região. Deve chover em grande parte do Mato Grosso do Sul, além da faixa que vai do norte do Rio Grande do Sul até a divisa de São Paulo com o Paraná.
Além da forte chuva, o sistema provocará também ventos de até 60 km/h na região Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais (porção sul e Triângulo Mineiro), Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso e sul de Goiás.
Na faixa litorânea que se estende do Rio Grande do Sul até a Costa Verde, no Rio de Janeiro, as rajadas podem chegar aos 80 km/h. Segundo a Climatempo, os ventos fortes também podem deixar o mar agitado, sobretudo no litoral gaúcho.
Vídeo — Entenda como se comporta um ciclone extratropical
data-youtube-width=”500px” data-youtube-height=”281px” data-youtube-ui=”nacional” data-youtube-play=”” data-youtube-mute=”0″ data-youtube-id=”EF1wgCJCWBQ”
Ciclone atingiu litoral de SP
Cidades do litoral de São Paulo registraram ocorrências decorrentes da passagem de um ciclone extratropical na região Sul do Brasil, na sexta-feira (11). Segundo a Defesa Civil do estado, os ventos chegaram a 57 km/h, causando danos e preocupando moradores.
Em Santos, as rajadas de vento levaram à queda de uma árvore na praça Domingos Alucino, conforme informou o coronel Onias, chefe da Defesa Civil do município.
Segundo o oficial, a ocorrência foi causada pelo chamado “vento noroeste”, fenômeno que costuma ocorrer logo antes da chegada de uma frente fria, como a que atualmente vem do Sul e se aproxima da região Sudeste.
Veja também: Estragos do ciclone que tingiu o Sul em julho
-
1 de 12
Granizo no interior do município de Barra do Quaraí, no RS
Crédito: Defesa Civil -
2 de 12
Granizo no interior do município de Barra do Quaraí
Crédito: Defesa Civil -
3 de 12
Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone
Crédito: Defesa Civil -
4 de 12
Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone
Crédito: Defesa Civil -
5 de 12
Município de Sobradinho, um dos mais afetados pelo granizo do ciclone no RS
Crédito: Defesa Civil -
6 de 12
Município de Caraá, no Rio Grande do Sul, visto de cima após fortes chuvas em 17 de junho
Crédito: Reprodução/Twitter/@governo_rs -
7 de 12
Ciclone extratropical deixou rastro de destruição em Porto Alegre, em junho de 2023.
Crédito: Prefeitura POA/Divulgação -
8 de 12
Região afetada pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul em junho de 2023.
Crédito: Reprodução/Paulo Pimenta -
9 de 12
Queda de árvore na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, após ciclone em junho de 2023
Crédito: -
10 de 12
Pontos de alagamento na cidade de Taquara, no Rio Grande de Sul, após o transbordamento Rio dos Sinos, que cruza o município, em junho de 2023
Crédito: -
11 de 12
Ciclone de junho em Taquaral, no Rio Grande do Sul
Crédito: Foto: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO -
12 de 12
Queda de árvore na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, após ciclone em junho de 2023
Crédito: Foto: JORGE GUERINO LANSARIN/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Compartilhe:
Fonte: CNN Brasil