A OceanGate – proprietária do submersível Titan que implodiu durante uma viagem ao Titanic, matando cinco pessoas – disse que suspendeu sua exploração e operações comerciais.
O CEO da empresa, Stockton Rush, estava entre os tripulantes que morreram quando o submarino implodiu no Oceano Atlântico Norte, no mês passado.
“A OceanGate suspendeu todas as operações de exploração e comerciais”, diz a empresa no topo de seu site oficial.
O site ainda apresenta rolos de destaque de equipamentos e expedições e descrições de ofertas, inclusive para visitar os destroços do Titanic. A CNN busca contato com a OceanGate para obter mais informações.
CEO disse que poderia até fechar a OceanGate caso submarino se mostrasse inseguro
Stockton Rush, CEO da OceanGate, que morreu no acidente, disse a um amigo em 2019 que fecharia a empresa “caso tenha de operar um submarino inseguro”, de acordo com e-mails obtidos pelo portal Insider.
A menção ao fechamento da empresa teria ocorrido durante uma troca mensagens entre Rush e o amigo Karl Stanley, um especialista que havia expressado preocupações sobre a integridade do Titan após ouvir estalos em um mergulho nas Bahamas, em 2019.
“Acho que o casco tem um defeito próximo ao flange, isso só vai piorar. A única dúvida em minha mente é se ele falhará catastroficamente ou não”, disse Stanley em um e-mail para Rush.
“Deixei claro depois do nosso mergulho que não levarei tripulação, clientes ou mídia não essenciais para o submarino até ter certeza de que o casco está seguro”, destacou Rush em sua resposta. “Como eu disse antes, cancelei a expedição do ano passado e vou cancelar a deste ano, ou mesmo fechar a empresa, caso tenha de operar um submarino inseguro“, completou.
Investigação segue conforme dúvidas sobre a segurança do Titan aumentam
Digitalização dos destroços do Titanic, criada usando mapeamento de alto mar.
Crédito: Atlantic Productions/Magellan
O Acidente
O submarino Titan, da OceanGate, desapareceu no dia 18 de junho, um domingo, no Oceâno Atlântico Norte, durante uma expedição que viajaria até os destroços do Titanic.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a morte dos passageiros do submarino no dia 22, após os destroços terem sido encontrados, indicando uma implosão da cabine.
Estavam no submarino o empresário britânico Hamish Harding; o mergulhador Paul-Henri Nargeolet; o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Sulaiman Dawood; e o CEO e fundador da OceanGate, Stockton Rush.
“Em nome da guarda costeira dos EUA dou os pêsames para as famílias. Só consigo imaginar como isso tem sido para eles e espero que essa descoberta traga algum conforto nesse momento tão difícil”, disse na época o contra-almirante John Mauger, comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, em entrevista à imprensa.
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O submarino da operadora de turismo OceanGate desapareceu no último domingo (18) depois de uma expedição aos destroços do Titanic, na costa de St John’s, Newfoundland, no Canadá. Destroços da embarcação foram encontrados na quinta-feira (22). As cinco pessoas que estavam a bordo morreram (veja na sequência).
Crédito: OceanGate
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Entre os mortos estava o milionário Shahzada Dawood, empresário paquistanês e curador do Instituto Seti (foto), organização de pesquisa na Califórnia. Seu filho, Sulaiman Dawood, também estava na embarcação.
Crédito: Engro
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O bilionário britânico e dono da Action Avision, Hamish Harding, morador dos Emirados Árabes Unidos, também está entre os mortos no acidente.
Crédito: Engro
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Outro nome que estava na embarcação era o do aventureiro e mergulhador Paul-Henri Nargeolet
Crédito: Engro
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O quinto passageiro a bordo do submersível com destino aos destroços do Titanic era Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate, empresa que liderou a viagem
Crédito: Reprodução
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Nesta imagem, todos os falecidos, a partir da esquerda: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido
Crédito: Reprodução/CNN
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Um submersível, como Titan, é um tipo de embarcação – mas tem algumas diferenças importantes em relação ao submarino mais conhecido. Ao contrário dos submarinos, um submersível precisa de uma embarcação para lançá-lo. O navio de apoio do Titan era o Polar Prince, antigo navio quebra-gelo da Guarda Costeira canadense, de acordo com o co-proprietário do navio, Horizon Maritime.
Crédito: Arte CNN
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A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio, que fica a cerca de 1448 quilômetros da costa de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA. Mas perdeu contato com uma tripulação do Polar Prince, navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida no domingo (18).
Crédito: Reprodução
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Segundo o correspondente da CNN Gabe Cohen que visitou o veículo Titan fora da água em 2018, o submersível é uma embarcação minúscula, bastante apertada e pequena, sendo necessário sentar dentro dele sem sapatos. Ele é operado por controle remoto, muito similar a um controle de PlayStation.
Crédito: Reuters
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O submarino tinha como objetivo levar os três turistas aos destroços do Titanic (foto) para turismo subaquático.
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