Um grupo que soma mais de 60 parlamentares americanos e brasileiros se juntou para a publicação de uma declaração em defesa da democracia. O manifesto foi publicado nesta quarta-feira (11), três dias depois dos atos criminosos em Brasília.
Os congressistas acusam o ex-presidente dos EUA Donald Trump e seus assessores, como Steve Bannon e Jason Miller, de “encorajarem” o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) a contestar o resultado das últimas eleições presidenciais.
Na declaração, o grupo fala sobre o ataque ao Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, e também sobre a invasão ao Congresso Nacional, no Brasil, em 8 de janeiro de 2022, trazendo a semelhança entre os dois atos criminosos.
Como exemplo da influência de Trump sobre Bolsonaro, os parlamentares citam no documento os encontros do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com os ex-assessores de Trump logo após o segundo turno das eleições brasileiras. Segundo o grupo, Trump e seus assessores “encorajaram Bolsonaro a contestar os resultados das eleições no Brasil” e que “não é segredo que agitadores da extrema direita no Brasil e nos EUA estão coordenando esforços”.
Referindo-se aos líderes de grupos que organizaram as invasões ao Capitólio e também ao Congresso brasileiro, o documento alega que “todos devem ser responsabilizados”
A declaração foi articulada pelo Wahington Brazil Office e pede que os líderes de ambos os países se unam em prol da democracia.
* Sob supervisão
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Fonte: CNN Brasil