A estrela, que dá vida a Laura Ferrari, esposa do criador da marca de carros de luxo, explicou que o processo foi essencial para fazer jus à mulher.

A artista admitiu que essa visita também a fez entender como Laura se sentiu após o término de seu casamento e a morte de seu filho.

“Eram muitas cores que deveriam ser alegres, mas para mim tinham uma energia muito triste. Comecei a chorar, entendendo como seria para essa mulher passar tanto tempo isolada naquele quarto, sentindo falta do filho e do que ela tinha naquele relacionamento com o Enzo. Aconteceu algo naquela sala e acho que Michael Mann [o diretor] também sentiu”, revelou Penélope à revista “Empire”.

No longa, o cineasta acabou reproduzindo exatamente o papel de parede que encontrou no quarto, após a visita.

“Para nós, tinha um significado. Pudemos vê-lo ali e lembrar o efeito que teve sobre nós na primeira vez que o vimos”, explicou a estrela.

A atriz também comentou que ficou determinada a contar a história de Laura, movida pela frustração diante da forma como a figura da dona de casa foi relegada à sombra de Enzo Ferrari, apesar de suas contribuições para a empresa.

“Quando eu estava fazendo minha pesquisa, muita gente me dizia que ela tinha problemas mentais, só ficava escondida em casa, que era louca – não tinha nada a ver com a empresa. E quanto mais eu lia sobre ela, mais furiosa esses comentários me deixavam. Ela é muito mais importante para a família do que as pessoas imaginavam ou queriam imaginar”, finalizou.

Fonte: CNN Brasil