O documentarista Jaden Pan, que viajou aos destroços do Titanic em 2021 com um submersível da OceanGate, relatou o momento de tensão quando a embarcação apresentou defeitos enquanto submergia – e a reação de Stockton Rush, CEO da empresa e morto em implosão catastrófica de Titan em junho.
Ao programa The Travel Show, da BBC, Pan contou que as baterias do submersível Titan ficaram sem energia durante a submersão em que ele estava. Após duas horas, o CEO denunciou o problema ao cinegrafista e aos demais tripulantes e disse que seria necessário retornar à superfície.
“Em um primeiro momento, eu pensei que fosse piada, porque estávamos na expedição há cerca de 2 horas e bem próximos do fundo”, disse o cinegrafista.
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Quando a cápsula estava a uma distância de aproximadamente dois campos de futebol do icônico RMS Titanic, Rush explicou que uma das baterias sofreram falha e que, por conta do peso da embarcação, estavam tendo problemas para subir até a superfície.
Rush teria sugerido, segundo Pan, que a tripulação dormisse enquanto o submersível se livrava dos pesos anexos, que precisavam de 24 horas para dissolver na água.
Segundo o relato, alguns membros da expedição iniciaram uma discussão para subir à superfície o mais rápido possível.
Finalmente, Stockton Rush conseguiu manobrar Titan para flutuar de volta ao topo.
Em junho deste ano, o submersível Titan, que fazia outra expedição aos destroços do RMS Titanic, implodiu com 5 passageiros a bordo, incluindo Rush.
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O submarino da operadora de turismo OceanGate desapareceu no último domingo (18) depois de uma expedição aos destroços do Titanic, na costa de St John’s, Newfoundland, no Canadá. Destroços da embarcação foram encontrados na quinta-feira (22). As cinco pessoas que estavam a bordo morreram (veja na sequência).
Crédito: OceanGate -
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Entre os mortos estava o milionário Shahzada Dawood, empresário paquistanês e curador do Instituto Seti (foto), organização de pesquisa na Califórnia. Seu filho, Sulaiman Dawood, também estava na embarcação.
Crédito: Engro -
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O bilionário britânico e dono da Action Avision, Hamish Harding, morador dos Emirados Árabes Unidos, também está entre os mortos no acidente.
Crédito: Engro -
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Outro nome que estava na embarcação era o do aventureiro e mergulhador Paul-Henri Nargeolet
Crédito: Engro -
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O quinto passageiro a bordo do submersível com destino aos destroços do Titanic era Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate, empresa que liderou a viagem
Crédito: Reprodução -
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Nesta imagem, todos os falecidos, a partir da esquerda: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido
Crédito: Reprodução/CNN -
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Um submersível, como Titan, é um tipo de embarcação – mas tem algumas diferenças importantes em relação ao submarino mais conhecido. Ao contrário dos submarinos, um submersível precisa de uma embarcação para lançá-lo. O navio de apoio do Titan era o Polar Prince, antigo navio quebra-gelo da Guarda Costeira canadense, de acordo com o co-proprietário do navio, Horizon Maritime.
Crédito: Arte CNN -
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A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio, que fica a cerca de 1448 quilômetros da costa de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA. Mas perdeu contato com uma tripulação do Polar Prince, navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida no domingo (18).
Crédito: Reprodução -
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Segundo o correspondente da CNN Gabe Cohen que visitou o veículo Titan fora da água em 2018, o submersível é uma embarcação minúscula, bastante apertada e pequena, sendo necessário sentar dentro dele sem sapatos. Ele é operado por controle remoto, muito similar a um controle de PlayStation.
Crédito: Reuters -
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O submarino tinha como objetivo levar os três turistas aos destroços do Titanic (foto) para turismo subaquático.
Crédito: Woods Hole Oceanographic Institution/Reuters
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Fonte: CNN Brasil