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A plataforma de criptomoedas FTX, que entrou com pedido de proteção ao tribunal de falências dos EUA, disse que deve a seus 50 maiores credores quase US$ 3,1 bilhões.
A empresa deve cerca de US$ 1,45 bilhão a seus dez principais credores, disse em um processo judicial no sábado, sem nomeá-los.
A FTX e suas afiliadas entraram com pedido de falência em Delaware em 11 de novembro em uma das explosões criptográficas de maior destaque, deixando cerca de 1 milhão de clientes e outros investidores enfrentando perdas totais na casa dos bilhões de dólares.
A exchange cripto disse no sábado que lançou uma revisão estratégica de seus ativos globais e está se preparando para a venda ou reorganização de alguns negócios.
Uma audiência sobre as chamadas moções de primeiro dia da FTX está marcada para a manhã de terça-feira perante um juiz de falências dos EUA, de acordo com um processo judicial separado.
O rápido colapso da FTX marcou uma queda impressionante para um dos maiores e mais poderosos players da indústria cripto.
Pode haver mais de 1 milhão de credores nos casos dos EUA que já foram arquivados, disse o FTX Group, acrescentando que está em contato com “dezenas” de agências reguladoras dos EUA e internacionais, incluindo o Ministério Público dos EUA, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA e a Commodity Futures Trading Commission.
Enquanto isso, as autoridades das Bahamas – onde a FTX está sediada – estão investigando se ocorreu alguma conduta criminosa relacionada à implosão da empresa, disse a Força Policial Real das Bahamas em comunicado no último domingo.
As autoridades das Bahamas também assumiram o controle dos ativos de criptomoeda mantidos pela FTX Digital Markets, unidade FTX com sede nas Bahamas que entrou com pedido de proteção contra falência no Capítulo 15 na terça-feira.
A Comissão de Valores Mobiliários das Bahamas anunciou na noite de quinta-feira que havia direcionado a transferência de todos os ativos digitais da FTX Digital Markets e que esses ativos estão sendo transferidos para uma carteira digital controlada pelo regulador das Bahamas para “guarda”.
– Matt Egan da CNN, Chris Isidore e Allison Morrow contribuíram para este relatório.
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Fonte: CNN Brasil