• qui. jan 23rd, 2025

Polícia Civil e MP realizam operação contra quadrilha de furto de petróleo

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A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados do Rio e os Ministérios Públicos do Rio, Paraná, de São Paulo e do Espírito Santo realizam operação contra uma organização criminosa especializada em furto de petróleo diretamente de dutos subterrâneos da Transpetro.

A “Operação Exagogi” (que em grego significa “extração”) cumpre 47 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e São Paulo. A ação também tem o objetivo de identificar empresas receptadoras que adquiriram o produto desviado clandestinamente.

A investigação começou em 2019, quando os agentes receberam denúncias e informações de que três caminhões estavam circulando com óleo bruto furtado no bairro Beira da Lagoa, em Quissamã, no Norte Fluminense.

Policiais militares foram ao local e localizaram duas carretas com o produto. Os motoristas confessaram o crime e informaram a localização do terceiro caminhão.

Segundo as investigações, a ação criminosa já estava sendo monitorada. Onze pessoas foram presas na ocasião. De acordo com os agentes, os caminhões apreendidos armazenavam cerca de 100 mil litros de óleo bruto.

Polícia Civil e MP realizam operação contra quadrilha de furto de petróleo./ MPRJ

As investigações também apontam que a quadrilha tinha uma hierarquia e divisão de tarefas estruturada. Três pessoas eram apontadas como chefes, sendo que uma cuidava da organização dos motoristas e batedores; outra tratava a logística da derivação clandestina e extração; e a terceira ficava com a parte financeira e organizacional.

A organização criminosa também contava com um especialista que auxiliava os soldadores na instalação da mangueira no duto; aliciadores, que buscavam profissionais que trabalhavam, principalmente, em plataformas de petróleo; soldadores; ajudantes, responsáveis por localizar e preparar o terreno no qual seria realizada a derivação e, também, auxiliar nos engates das mangueiras e nos caminhões; pessoas que forneciam notas fiscais falsas e comercializavam o óleo bruto com receptadores; fornecedores dos caminhões, entre outros.

Fonte: CNN Brasil

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