• qui. jan 23rd, 2025

PSB e Solidariedade negociam para formar federação partidária

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O Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o Solidariedade negociam para formar uma federação partidária. 

Se as conversas caminharem e houver aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as legendas atuarão como um “partido único” nos próximos quatro anos, o que inclui, por exemplo, atuação conjunta na Câmara dos Deputados e candidaturas únicas a cargos majoritários, como às prefeituras (em 2024), aos governos estaduais e à Presidência da República (em 2026).

Na terça-feira (7), os presidentes Carlos Siqueira, do PSB, e Paulinho da Força, do Solidariedade, tiveram um encontro para discutir a possibilidade.

Para o líder do Solidariedade, há “disposição” em ingressar numa federação. À CNN, ele alega que o modelo contribuirá com a formação de chapas competitivas para os cargos legislativos nas duas próximas eleições.

Paulinho da Força mencionou ainda que as negociações para formação da federação partidária incluem também o PDT. A CNN procurou representantes do partido, que confirmaram haver tratativas para que a legenda ingresse em uma federação, mas não deu detalhes sobre quem seriam os demais integrantes.

Nesta quinta-feira (9), o PSB levará a pauta à reunião de sua Executiva nacional. 

As siglas terão novas reuniões, em que regras para candidaturas e outras questões serão tratadas. Um desses encontros deve ocorrer já na próxima semana.

Como ficaria a nova bancada

Em outubro de 2022, o PSB elegeu 14 deputados federais. Já o Solidariedade, quatro.

Sem cumprir a cláusula de desempenho, que determina a eleição de 11 deputados ou 2% dos votos para a Câmara em pelo menos 9 estados, a legenda se fundiu ao Pros, que tinha três cadeiras, para garantir acesso ao fundo partidário e a tempo de propaganda eleitoral em TV e rádio. Com a fusão, são sete representantes.

Assim, a federação chegaria a 21 deputados, tornando-se a oitava maior bancada da Casa.

Já no Senado, o PSB tem quatro cadeiras, enquanto o Solidariedade não está representado.

Afinidades políticas

Nas eleições de 2022, ambas as siglas apoiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o primeiro turno, sendo que o PSB indicou o candidato e atual vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Neste ano, ambas estão na base do governo no Congresso, e o PSB comanda três ministérios: Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com Alckmin; Justiça e Segurança Pública, com Flávio Dino; e Portos e Aeroportos, com Márcio França.

O Solidariedade não chegou ao primeiro escalão do governo, embora tenha se reunido com Lula durante a distribuição dos cargos e tentado emplacar a ex-deputada Marília Arraes (PE).

Fonte: CNN Brasil

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