Tanto Rússia, quanto Coreia do Norte têm características para chegar a um acordo entre ambas as nações, com a ideia de “uma mão lava a outra.”
Esta é a avaliação do professor de história da USP Angelo Segrillo.
O presidente russo Vladimir Putin e o mandatário norte-coreano Kim Jong-un tiveram um encontro nesta quarta-feira (13) em território russo.
À CNN Rádio, Segrillo classificou a viagem como “bastante simbólica.”
“O que a Rússia mais quer da Coreia do Norte é munição para a guerra na Ucrânia, já que russos vem usando munições em larga escala”, explicou.
Do lado da Coreia do Norte, em troca, o especialista vê os russos com “muito o que oferecer.”
“A Coreia do Norte tem problemas de fornecimento de alimentos e busca também alta tecnologia, com o uso, por exemplo, do programa russo de satélites.”
Segrillo lembrou que os dois países, historicamente, “sempre tiveram relações próximas.”
Veja mais: Líder da Coreia do Norte chega à Rússia de trem blindado para encontrar Putin
data-youtube-width=”500px” data-youtube-height=”281px” data-youtube-ui=”internacional” data-youtube-play=”” data-youtube-mute=”0″ data-youtube-id=”pglcgfmrmtQ”
“Mesmo após a queda da União Soviética, mantiveram relações, somente durante a pandemia caiu o nível de comércio entre os países”, disse.
Para Segrillo, o ocidente “teme [o encontro entre Putin e Kim Jong-un] porque os dois países estão sob sanções e usam rede de comércio para escapar delas, o receio é que muito desse acordo não seja feito às claras”.
*Com produção de Isabel Campos
Compartilhe:
Fonte: CNN Brasil