“Um dos grandes erros da minha vida”. Foi assim que o secretário da Educação de São Paulo, Renato Feder, se referiu à decisão de que as escolas estaduais adotariam o uso de material 100% digital a partir do 6° ano do ensino fundamental. O material físico ficaria limitado aos anos escolares iniciais. A decisão, porém, foi revista posteriormente após pressão de educadores.
A fala ocorreu durante reunião do Conselho Estadual da Educação (CEE), na quarta-feira (27), enquanto ele relatava sua experiência de nove meses no cargo. “Foi o início de uma ‘nuvem preta’ que me cercou”, complementou Feder.
Na ocasião, a pasta decidiu se retirar do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), o que gerou repercussão negativa e a abertura de uma apuração do Ministério Público de SP (MP-SP).
Dias depois do anúncio, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que o estado iria disponibilizar o material didático digital do Currículo Paulista de forma impressa e on-line, ficando a critério do aluno escolher.
Após mais de um mês, o secretário esclareceu o ocorrido: “Eu vi que a decisão não era correta, e recuei. Veio uma avalanche de más notícias, notícias falsas. Passei por um período difícil”.
Relembre: Governo de SP recua e vai usar livros didáticos do MEC
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Fonte: CNN Brasil