Um homem de Singapura condenado por tentar traficar cerca de um quilo de maconha foi executado nesta quarta-feira (26). A sentença foi criticada por grupos de direitos humanos e ativistas, em um momento em que muitas outras nações, incluindo países vizinhos, adotaram uma abordagem mais branda em relação a pena de drogas.
Embora a cannabis tenha sido legalizada em um número crescente de países em todo o mundo, Singapura mantém algumas das leis antidrogas mais severas, e seu governo continua inflexível quanto ao fato de que a pena atual deve permanecer, e funciona para deter os traficantes.
Tangaraju Suppiah, de 46 anos, foi condenado à morte na prisão de Changi, disse o Serviço Prisional de Singapura em um comunicado.
Sua irmã, Leelavathy Suppiah, disse à CNN que seu irmão foi enforcado e que a família recebeu um atestado de óbito. Foi a primeira execução em Singapura em seis meses.
Nos dias que antecederam o envio de Tangaraju para a forca, familiares e ativistas fizeram apelos públicos por clemência e questionaram a segurança de sua condenação. O escritório da União Europeia na cidade-estado e um escritório de direitos da ONU também pediram que Singapura não realizasse a execução.
“Tangaraju recebeu o devido processo legal de acordo com a lei e teve acesso a aconselhamento jurídico durante todo o processo”, disse o comunicado do CNB, ao descrever a pena de morte como “parte da estratégia abrangente de prevenção de danos de Singapura”.
O Coletivo Justiça Transformativa (TJC), um movimento abolicionista local, destacou o que chamou de “sérios problemas” com as provas usadas para condenar Tangaraju, descrevendo-as como “chocantemente escassas”.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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Fonte: CNN Brasil