A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou neste sábado (17) mais duas mortes em virtude do ciclone extratropical que atingiu o estado. Com isto, sobe para sete o número de mortos desde a última quinta-feira.
De acordo com os dados da Defesa Civil Estadual um dos mortos é um homem de 73 anos, cujo carro foi arrastado para o rio Caí, no município de Bom Princípio. A outra vítima, ainda não identificada, morreu em Caraá.
As outras mortes foram contabilizadas nas cidades de Maquiné, Novo Hamburgo e em São Leopoldo, que registrou duas ocorrências.
Em entrevista coletiva realizada no início da tarde deste sábado (17), o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite informou que 19 pessoas estão desaparecidas. Os efeitos do ciclone resultaram em mais de 2.330 desabrigados e 600 desalojados. O Corpo de Bombeiros do estado realizou mais de 2.400 salvamentos.
O ciclone extratropical que se formou na região nordeste do Rio Grande do Sul causou fortes chuvas, ventanias e alagamentos no litoral norte do Estado, região metropolitana e Serra Gaúcha.
Os volumes de chuvas registrados em 12h entre quinta-feira (15) e sexta-feira (16) equivalem ao esperado para até dois meses e meio de precipitações nas regiões afetadas, salienta a especialista. “Para o mês de junho foi o maior acumulado de chuva em 24h na capital gaúcha dos últimos 107 anos”, comentou a meteorologista da MetSul Estael Sias afirmou, em entrevista à CNN neste sábado (17).
Ela informou ainda que o ciclone está se afastando do estado. “O pior já passou. Ele já está em movimento de se afastar do Rio Grande do Sul. Já temos o domínio do ar mais seco, que trouxe queda da temperatura em diversos pontos do Rio Grande do Sul.”
Os alagamentos também prejudicaram os serviços de saúde em várias localidades. O Hospital Santa Luzia, de Capão da Canoa, no litoral norte do Rio Grande do Sul, cancelou os atendimentos, provisoriamente, devido a um alagamento. O mesmo problema afetou atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Sapiranga, no Vale dos Sinos, onde pacientes tiveram de ser removidos com ajuda dos bombeiros.
(Publicado por Fábio Mendes, com informações da CNN e Agência Estado)
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Fonte: CNN Brasil